Já é inscrito no CSHS 2016?

 

Página Inicial

Sobre o Congresso

Comissões

Convidados

Programação

Inscrição

Cursos e Oficinas

Trabalhos

Grupos Temáticos

Ampliando Linguagens

Ato Público

Perguntas Frequentes

Sobre a Identidade Visual

Notícias do Evento

Local do Evento

Hospedagem

Fale Conosco
 


Grupos Temáticos

12/10/2016 - 15:00 - 16:30
GT 36 - Processo Ensino Aprendizagem para o SUS

11586 - EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE NO CONTEXTO HOSPITALAR: A EXPERIENCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
KERLY LOURENÇO BORGES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, MARIA ÂNGELA CONCEIÇÃO MARTINS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, LEONEL ALCÂNTARA DOS ANJOS JUNIOR - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CUIABÁ/ HOSPITAL E PRONTO SOCORRO MUNICIPAL DE CUIABÁ, NOEMI DREYER GALVÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO


Período de Realização da experiência
A experiência encontra-se em andamento e teve seu inicio em março de 2016.


Objeto da experiência
Trata-se da experiência da articulação entre ensino e serviço a partir da retomada da clinica Pediátrica de um hospital público de médio porte em Cuiabá, Mato Grosso. O grupo de trabalho composto pelos trabalhadores do hospital, Vara da Infância e Adolescência de Cuiabá e Universidade Federal de Mato Grosso, docentes e estagiários serviço social, psicologia, enfermagem, medicina e saúde coletiva pactuaram, a partir da realidade, um plano para atuação nesse campo. O plano, desenvolvido junto a Educação Permanente do hospital, teve como primeira etapa a inserção dos trabalhadores de diversas áreas, no espaço inaugurado, partindo da premissa da escuta, participação e protagonismo.


Objetivo(s)
O objetivo pautou a Educação permanente como problematizadora dos processos de trabalho em saúde, no seu cotidiano, a fim de preparar a equipe multidisciplinar para a atenção á saúde na clinica pediátrica do hospital. Para esse relato descreve-se a experiência da articulação ensino e serviço especificamente na retomada da clinica pediátrica do hospital em questão a partir da inserção dos estagiários do oitavo semestre da graduação em saúde coletiva.


Metodologia
O presente relato trata da descrição da experiência de um processo disparado a partir da educação permanente em saúde, para a elaboração de um plano único de intervenção dos diversos cursos da UFMT que utilizarão o campo da prática como estágio curricular de seus discentes. O grupo reune-se sistematicamente desde o ano de 2015 e especialmente no primeiro semestre de 2016 com a finalização das obras e estrutura da clinica pediátrica os encontros tornaram-se semanais. Dois estagiários do oitavo semestre da graduação em saúde coletiva foram inseridos nesse grupo para as atividades de estágio curricular com carga horária de 240hs. Como norte definiu-se a concepção de educação permanente como sendo a de processo político pedagógico que coloca no centro da análise o cotidiano do trabalho e da formação em saúde que possibilite a construção de espaços coletivos para a reflexão sobre os modos de produzir cuidado em saúde (Ceccim, 2005).


Resultados
Nesse contexto, três estagiários em saúde coletiva, acompanhados pelo responsável pelo serviço de educação permanente e supervisionados pelas docentes da disciplina desenvolveram uma programação para uma aproximação prévia dos trabalhadores ao novo espaço que foi realizada da seguinte forma:
Acolhimento/escuta: Realizadas dinâmicas com tecidos onde os servidores registraram suas expectativas em relação à retomada da clinica pediátrica, (desativada há aproximadamente 05 anos) com a proposta de periodicamente esses apontamentos serem revistos. Perceberam-se sentimentos como emoção, alegria, desconfiança, esperança, amor, felicidade e fé, demonstrando a complexidade que é o trabalho em saúde ao lidar com a vida e a morte diariamente em ambiente hospitalar (Pitta,1999). Nesses encontros os servidores preencheram uma questionário com dados sócio demográficos para posteriormente, alimentar uma banco de dados sobre a força de trabalho nessa unidade de atenção á saúde.


Análise Crítica
O referido campo utilizado como estágio supervisionado mostrou-se potente como espaço de práxis para a graduação em saúde coletiva, no entanto observou-se numero reduzido de estagiários para as demandas levantadas junto ao hospital e ao serviço de educação permanente. Para a graduação em saúde coletiva observou-se que uma maior aprofundamento acerca da gestão hospitalar e de uma aproximação durante o curso de forma prática tornam-se medidas necessárias para melhor aproveitamento do campo estagiado e futuro espaço de trabalho a ser pleiteado pelo sanitarista.


Conclusões e/ou Recomendações
O estágio como ferramenta importante da correlação entre o conteúdo teórico em encontro a realidade dos serviços de saúde, propicia um momento impar na formação do graduando, aprofundando seu senso critico para a intervenção nos ambientes encontrados. Aumentar o numero de vagas de estágio e professores para os campos de interesse do sanitarista, torna-se medida essencial para a maestria na formação desses futuros profissionais.


Realização:



Apoio:




Desenvolvido por Zanda Multimeios da Informação