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10/10/2016 - 15:00 - 16:30
GT 10 - Educação Emancipatória e Apropriação Tecnológica em Saúde

11675 - POLÍTICA, TRABALHO E PRAXIS PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE: CONTRIBUIÇÕES DAS TEORIAS CRITICAS PARA A FORMAÇÃO DE TRABALHADORES NUMA PERSPECTIVA EMANCIPATÓRIA.
GUSTAVO DE OLIVEIRA FIGUEIREDO - UFRJ


Apresentação/Introdução
A educação em saúde é um processo capaz de formar sujeitos para que possam construir autonomia de escolhas,e de vida, mas para isto exige um currículo onde o processo educativo proporcione ao educando uma reflexão crítica sobre sua prática profissional e sua responsabilidade frente à realidade social. Para tanto, é preciso que o currículo – formal e oculto – estimule uma compreensão profunda da vida humana e da ligação que existe entre o processo de educação, as políticas sociais e a praxis do profissional de saúde. A Educação em saúde, ao tomar o processo de trabalho em saúde como definidor e configurador das demandas educacionais em saúde, tem o potencial não só de ser uma estratégia de reorganização do trabalho na direção de um novo compromisso do conjunto das instituições com a gestão de organizações que aprendem, como também de possibilitar o reforço às estratégias que se formulam em direção à integralidade da atenção ao cuidado. Para isto será necessário estabelecer novos pactos políticos e novas práticas entre os gestores, os trabalhadores de saúde, a população atendida, os serviços de saúde e os movimentos sociais.



Objetivos
Compreender as contribuições das teorias pedagógicas críticas na construção da perspectiva crítica e emancipatória no campo da educação em saúde. Com isso, articular epistemologicamente as categorias teóricas "politica", "Trabalho" e "Praxis Pedagógica" em torno do seu significado no campo da educação em saúde tanto em sua vertente de formação em nivel superior como também na formação profissional dos trabalhadores da área da saúde.



Metodologia
Esta pesquisa orienta-se por principios da sociologia crítica da educação e de categorias teóricas do campo da educação e saúde. O desenvolvimento de um paradigma epistemológico da pesquisa em ciências sociais e humanas aplicadas à saúde estão estreitamente relacionadas com a formação de novos pactos sociais. Fundamentamo-nos na abordagem histórica e dialética adotando assim um paradigma que valoriza uma visão complexa da realidade e do objeto de estudo. Na abordagem dialética, o processo social também deve ser compreendida em suas determinações e transformações dadas pelos sujeitos.Compreende uma complexa relação de oposição e complementaridade entre o mundo natural e social, entre o pensamento (teoria) e fazendo diariamente (ação). Como procedimento metodológico, ou método, propriamente dito, realizamos uma revisão integradora da literatura, valorizando as fontes primárias e os autores clássicos das escolas do pensamento critico na filosofia e sociologia da educação.



Discussão e Resultados
O pensamento crítico nos permite aprofundar a discussão sobre os compromissos ético políticos da formação em saúde. Desde uma perspectiva crítica e emancipatória o currículo precisa fomentar a luta pela liberdade e pela democracia, conjugando a técnica e a ciência com a participação na ação política e na consciência da responsabilide histórica dos sujeitos e coletivos na construção e reconstrução da história. É necessário ampliar os espaços de reflexão criando um ambiente capaz de contribuir para se analisar a conjuntura social de forma crítica e valorizar a pluralidade de idéias e a convivência multicultural. Para isso faz-se também necessário construir novas tecnologias novos processos, novas formas de comunicação e dialogo que contribuam para a criação coletiva de novas ideias. Ainda que muitas vezes o currículo seja um instrumento de poder na mão de instituições autoritárias, existe espaço de resistência e enfrentamento político no processo contínuo de (re)construção da sociedade. O futuro vai depender da mobilização de pessoas, redes e coletivos dispostos a pensar o mundo e a realidade da complexa sociedade brasileira. Principalmente em tempos de restrição democrática




Conclusões/Considerações Finais
Desde uma perspectiva emancipatória, embasada pelas teorias pedagógicas críticas, a educação em saúde se tornaria relevante para promover em nível local o re-olhar e re-pensar do processo de trabalho da equipe de trabalho, estimulando e auxiliando no planejamento de ações educativas transformadoras. Assim, a reflexão sobre o trabalho promovida pelos profissionais seria fundamental para que o trabalhador possa sentir-se sujeito de seu próprio processo de trabalho, figura relevante para o enfrentamento das dificuldades no cotidiano e ainda para que o trabalhador seja estimulado a discutir os problemas surgidos no seu cotidiano e favorecer o desenvolvimento de uma praxis interdisciplinar e intersetorial no âmbito da saúde coletiva. Toda esta reflexão critica se torna ainda mais importante no contexto da formação/ educação (técnica e superior) de
profissionais de saúde, principalmente num contexto contemporâneo de recorte de direitos sociais e tentativas de privatização do Sistema Único de Saúde.


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