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Grupos Temáticos

11/10/2016 - 15:00 - 16:30
GT 21 - Educação On Line: Relato de Experiências

11751 - PROTAGONISMO JUVENIL NO SUS: A UTILIZAÇÃO DE UMA TECNOLOGIA EDUCATIVA ONLINE PARA ADOLESCENTES ESCOLARES
ANA SUELEN PEDROZA CAVALCANTE - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, MARCOS AGUIAR RIBEIRO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, MARISTELA INÊS OSAWA VASCONCELOS - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, IZABELLE MONTALVERNE NAPOLEÃO ALBUQUERQUE - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, ANDRÉA CARVALHO ARAÚJO MOREIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ


Apresentação/Introdução
A valorização das potencialidades de adolescentes e jovens é uma estratégia para promover saúde dos próprios adolescentes e de suas comunidades. Neste sentido, enfatiza-se a necessidade do fortalecimento do protagonismo desta parcela da população. O protagonismo juvenil destaca-se por essa fase da vida em que estes jovens estão em constante processo de formação e busca de autonomia. Assim, são necessárias novas tecnologias que possam ampliar o conhecimento e empoderar a comunidade com informações de saúde, como por exemplo, Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Assim, insere-se essas tecnologias como uma ferramenta que pode incentivar os adolescentes à participação em saúde, uma vez que a Internet como evolução tecnológica representa um importante espaço de acesso a serviços, informações, relações interpessoais, lazer, entretenimento e aprendizagem (UNICEF, 2013). Neste sentido, os adolescentes podem utilizar esses recursos tecnológicos para discutirem sobre diversos assuntos relacionados à saúde, inclusive tornando este um espaço de participação social, onde compartilham conhecimentos.


Objetivos
Discutir sobre protagonismo juvenil no SUS com adolescentes escolares a partir da elaboração e implantação de uma intervenção a partir de uma tecnologia educativa online e avaliar a referida intervenção.


Metodologia
Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, do tipo intervenção pedagógica, realizado no ano de 2015 em uma escola profissionalizante de um município do interior do Ceará. Os participantes do estudo foram 22 adolescentes do 1 ano do ensino médio da referida escola. Este estudo foi dividido em duas etapas para atender a metodologia do tipo de estudo proposto: a primeira etapa correspondeu ao planejamento e execução da intervenção educativa e a segunda etapa à avaliação desta intervenção. A intervenção consistiu-se em um curso sobre participação juvenil no SUS e para a avaliação da mesma utilizou-se um questionário elaborado a partir do referencial teórico do CAP – Conhecimento, Atitude e Prática (MARINHO et al, 2003) e foi aplicado antes e após a intervenção. Convém salientar que este estudo seguiu os princípios da bioética da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e foi aprovado por um Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos.


Discussão e Resultados
A intervenção foi realizada em três unidades de aprendizagem, a saber: 1) Saúde: antes e depois do SUS; 2) Participação em Saúde e Protagonismo Juvenil; e 3) Serviços de Saúde. Na elaboração do plano pedagógico, realizou-se um aprofundamento teórico por meio de diversas literaturas disponíveis no meio eletrônico. O curso foi disponibilizado no moodle, onde foram ofertadas tarefas e diversos materiais didáticos. Os adolescentes concederam suas opiniões por meio de textos, poesias e desenhos que foram bastante significativos. Além disso, tiveram a oportunidade de participar de chats com profissionais dos serviços de atenção à saúde de adolescentes e de fóruns com a presença dos facilitadores e dos participantes do curso. Para avaliar esta intervenção, optou-se por utilizar um questionário dividido em Conhecimentos, Atitudes e Práticas que foi aplicado antes e depois da intervenção. A partir deste questionário verificou-se que após a intervenção os adolescentes potencializaram os seus conhecimentos, atitudes e práticas acerca do protagonismo no SUS. Neste contexto, nota-se a relevância da formulação de novas estratégias que possam promover a participação dos adolescentes no SUS.


Conclusões/Considerações Finais
A partir da intervenção se reconheceu os adolescentes como sujeitos plenos de direitos, socialmente responsáveis e colaborativos com a sociedade, capazes de construir e compartilhar os conhecimentos por meio das relações que foram estabelecidas por meio dos diversos atores desse processo de ensino-aprendizagem. Assim, a inserção das TICs foi capaz de produzir benefícios aos adolescentes, uma vez que se constituiu como um meio de produção de modos de relacionamento e de saberes. Além disso, verificou-se na internet um potente espaço para participação dos adolescentes nos assuntos relacionados à saúde e consequentemente ao SUS.


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