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Grupos Temáticos

12/10/2016 - 13:30 - 15:00
GT 36 - Saberes e Práticas na Atenção Básica

11353 - EXPERIÊNCIA DE INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO DA GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA COM A SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE NA CONSOLIDAÇÃO DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA CARIOCA
TAYNÃ DO NASCIMENTO COSTA MOREIRA - IESC/UFRJ, FELIPPE DE OLIVEIRA CEZÁRIO - IESC/UFRJ, PATRÍCIA DOS SANTOS PEREIRA - IESC/UFRJ, DILMA CUPTI DE MEDEIROS - SMS/RJ, CÉSAR AUGUSTO PARO - IESC/UFRJ


Período de Realização da experiência
Trata-se de uma experiência desenvolvida no ano de 2016.


Objeto da experiência
Inserção de graduandos em Saúde Coletiva nos cenários de planejamento, desenvolvimento, gestão e avaliação de políticas públicas, programas e projetos desenvolvidos no âmbito do SUS, especificamente no Programa Saúde na Escola (PSE) desenvolvido no município do Rio de Janeiro.


Objetivo(s)
Propiciar a vivência dos graduandos em Saúde Coletiva como sanitaristas na implementação do Programa Saúde na Escola no município do Rio de Janeiro no interior das disciplinas teórico-práticas Atividades Integradas em Saúde Coletiva (AISC) VII e VIII. Estas disciplinas buscam contemplar cenários que possibilitem experiências de desenvolvimento de atividades próprias de sanitaristas pelos estudantes, articulando saberes e práticas multi e interprofissionais, afinados com os pressupostos éticos, políticos e técnicos da saúde coletiva.


Metodologia
Sob tutoria de docente da UFRJ e preceptoria dos profissionais da SMS, os estudantes foram inseridos em todas as atividades que envolvem o programa no município, desde a sua gestão até a execução no território. Por meio de rodas de conversa propôs-se a apreensão de conhecimentos fundamentais sobre promoção da saúde, educação em saúde, intersetorialidade e saúde do escolar. Para atuação, propôs-se que estes colaborassem no diagnóstico das necessidades de saúde no ambiente escolar; nos processos de planejamento, gestão e avaliação das atividades desenvolvidas no PSE/SMS; no apoio matricial; nos processos de educação permanente em saúde para os profissionais responsáveis pela gestão do PSE e para os profissionais de saúde da Atenção Básica; e no desenvolvimento de ações intra e intersetorial com os profissionais responsáveis pela gestão do PSE, com os profissionais da Atenção Básica e com a comunidade escolar.


Resultados
No nível das ações locais, os estudantes realizaram ações de promoção da saúde na escola durante todo o período da disciplina em uma escola que tradicionalmente não vêm recebendo estas ações devido à ausência de cobertura de Estratégia de Saúde da Família em seu território. Para tanto, realizaram inicialmente um diagnóstico das necessidades de saúde nesta escola selecionada, para, então, junto com a comunidade escolar, desenvolver planejamento colaborativo de ações de promoção da saúde, se responsabilizando pela execução das ações que são das competências/habilidades do sanitarista e articulando com profissionais da rede de saúde para a realização de ações que forem específicas de outros núcleos profissionais.
Houve também a inserção na gestão central e distrital do programa, realizando relatórios gerenciais dos sistemas de informação, apoio matricial e educação permanente em saúde para os profissionais de saúde da Atenção Básica e educação básica para implementação das ações do PSE.



Análise Crítica
A formação em nível de graduação para a saúde coletiva justificou-se na necessidade de formar quadro de profissionais que contribuíssem na consolidação da Reforma Sanitária e do Sistema Único de Saúde - SUS. Esses profissionais, embora “da saúde”, atuam sob horizontes muito diversos daqueles histórica e hegemonicamente consolidados a partir do modelo eminentemente biomédico.
A atuação dos estudantes trouxe a perspectiva do paradigma da promoção da saúde nas ações de saúde escolar, uma vez que ainda hoje há uma predominância de ações verticalizadas, biologizantes e higienistas.
O estímulo da interação local e territorial das escolas diretamente com os serviços de saúde e de assistência social para a prática de promoção da saúde na escola foi possível pelos esforços de integração capitaneados pelos estudantes, apesar de haver muitas dificuldades na consolidação da intersetorialidade, dada as distintas lógicas de atuação dos diversos atores e instituições envolvidos.



Conclusões e/ou Recomendações
A integração com os serviços de saúde, educação e desenvolvimento social permitiu uma formação ampliada, fortalecendo o conhecimento e prática para atuação intersetorial.
Perpassar todas as instâncias de um programa, desde à sua gestão no nível central até a execução no nível local, possibilitou formar sanitaristas que apreendem todas as dimensões que estão imbricadas na implementação das políticas públicas de saúde. Sugere-se aqui que iniciativas como estas sejam pensadas na constituição dos campos de práticas de sanitaristas, dado que permite apreensão crítica do sistema de saúde.


Realização:



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