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Grupos Temáticos

11/10/2016 - 15:00 - 16:30
GT 28 - Saúde Mental e Trabalho

11063 - O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL COMO FERRAMENTA PARA O PLANEJAMENTO EM SAÚDE: UMA DÉCADA DE PUBLICAÇÕES.
ADJE SILVA SANTOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, BIANCA DE OLIVEIRA ARAÚJO - UEFS, LORENA MARQUES OLIVEIRA ANDRADE - UEFS, ILLYANE ALENCAR CARVALHO - UNIVASF, LUANE SALES DE JESUS - SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DA BAHIA, TACIANE OLIVEIRA BET FREITAS - UNIFACS, RENATA MARQUES DA SILVA - UNIVASF, TATIANE CUNHA FLORENTINO - UNIFACS


Apresentação/Introdução
No setor saúde, antes da tomada de qualquer decisão, é necessário analisar a situação e planejar as ações de forma a obter os melhores resultados possíveis. Nesse sentido, o planejamento é essencial para a tomada de decisões e para a realização de ações que sejam adequadas a cada situação, levando em consideração a realidade vivida e a otimização de tempo e de recursos disponíveis (materiais e humanos) para uma melhor qualidade dos resultados obtidos. Dentre os métodos disponíveis para o planejamento em saúde o mais utilizado tem sido o Planejamento Estratégico Situacional (PES) proposto por Carlos Matus. A utilização do PES para o planejamento das ações de saúde é muito importante para o reconhecimento dos problemas (causas/efeitos) de cada localidade ou serviço de saúde, para que as ações de enfretamento sejam traçadas levando em consideração a realidade em que estes problemas estão inseridos, resultando assim em ações mais resolutivas.


Objetivos
Analisar como o Planejamento Estratégico Situacional tem sido utilizado no setor saúde nos últimos dez anos, a partir da produção científica analisada no período de 2004-2014.


Metodologia
Trata-se de uma Revisão Sistemática. Os artigos foram selecionados nas Bases de Dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e ScIELO, por meio dos descritores: Planejamento Estratégico Situacional e Saúde. Os critérios de inclusão dos textos foram: artigos em português, disponíveis na íntegra, no período de 2004 a 2014, que tivessem evidências sobre a associação dos descritores utilizados e o objetivo desta pesquisa. Foram excluídos artigos iguais e selecionados os textos de interesse. O processo de seleção dos artigos seguiu a seguinte sequência: pelos descritores planejamento estratégico situacional/saúde; artigos em português; artigos completos; artigos publicados nos últimos dez anos; artigos que contemplassem o objetivo deste estudo. Após a seleção dos artigos foi confeccionado um quadro sinóptico contemplando vários aspectos extraídos dos mesmos para sua análise e síntese. A técnica utilizada para a análise dos dados foi a Análise de Conteúdo.


Discussão e Resultados
Com relação ao aporte teórico e empírico dos artigos selecionados, percebe-se que o PES é considerado como uma importante ferramenta para o planejamento em saúde. Alguns estudos mostram a utilização do PES no planejamento das ações de saúde e de políticas, e também na identificação e enfrentamento de problemas. Nessa perspectiva, a utilização do PES na saúde está diretamente relacionada com a qualificação dos serviços e das ações de saúde em busca de uma maior resolubilidade dos problemas. O PES tem sido utilizado para estimular a participação popular, fortalecendo os princípios do SUS, além de ser um método que fomenta o diálogo e a reflexão sobre os problemas que incidem em uma realidade, visando prever situações e alternativas, antecipar possibilidades de decisão e preparar estratégias para a obtenção de governabilidade sobre as mesmas. Assim, a reflexão sobre a realidade que o PES proporciona pode contribuir com a mudança dos processos de trabalho em saúde, proporcionando melhoria da qualidade dos serviços e maior resolubilidade dos problemas e necessidades de saúde da população



Conclusões/Considerações Finais

Os resultados do estudo evidenciam que o Planejamento Estratégico Situacional (PES) em saúde é fundamental para programação das ações e planos, para enfrentar situações atuais ou futuras. Dessa forma, ele pode ser utilizado no planejamento de políticas, na identificação e no enfrentamento de problemas, e funciona como uma importante ferramenta de interação entre o ensino e o serviço. Consequentemente, o PES ao estimular o diálogo e a reflexão sobre os problemas, influencia também no exercício de competências de comunicação, tomada de decisões e liderança. Portanto, o ato de planejar é essencial para o desenvolvimento de ações efetivas, uma vez que envolve o exercício da razão e da sensibilidade no cotidiano do trabalho. Assim, a utilização do PES é de grande importância no planejamento em saúde, pois permite que a partir da explicação e apreensão das especificidades de cada situação sejam traçadas as ações, aumentando a possibilidade de alcançar os objetivos.


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