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10/10/2016 - 13:30 - 15:00
GT 12 - Análise Institucional: Contribuições para os Serviços

11882 - ANÁLISE INSTITUCIONAL DAS PRÁTICAS DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE SAÚDE
MICHELE CAMPAGNOLI - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, LUCIANE MARIA PEZZATO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS


Apresentação/Introdução
A prática de enfermagem está presente nas ações do cotidiano dos profissionais e ela pode ser singular ou coletiva, com influências sociais, políticas e culturais.
Ao implementar e consolidar as premissas do SUS, a equipe de enfermagem atua na assistência ao usuário sadio ou doente, na família e na comunidade, desempenhando ações de promoção, manutenção e recuperação da saúde (MATUMOTO et al. 2011).
Ao ressignificar o trabalho de enfermagem na APS, a equipe de enfermagem necessita realizá-los, além do trabalho de administração e de organização do serviço de saúde e enfermagem, desenvolver ações clínicas de atenção direta ao usuário. Mesmo assim, o que se observa é que a prática de enfermagem ainda persiste no modelo assistencial tradicional, focado no procedimento individual, precisando ser analisado para que se torne integral e resolutiva, centrado no usuário (MATUMOTO et al. 2011).
A análise das práticas profissionais se faz através da prática-reflexiva, submetendo o indivíduo a analisar suas dificuldades e contradições, ele é direcionado a perspectiva analítica, das implicações institucionais (MONCEAU, 2005).



Objetivos
Analisar as práticas de enfermagem em uma Unidade Básica de Saúde de Campinas.


Metodologia
Estudo qualitativo, utilizando o referencial teórico-metodológico da Análise Institucional, entende-se que este possui ferramentas que possibilitam revelar os conhecimentos vivenciados e experienciados pelos profissionais em seu cotidiano e sendo compreendido como sócioclínica da Análise das Práticas Profissionais, utilizando dispositivos da análise institucional, que auxiliam na compreensão de como as práticas são formadas pelas influências das instituições (MONCEAU, 2008).
Este estudo pretende encontrar caminhos para a reflexão e intervenção nesta prática. Uma das ferramentas para análise foi o diário de pesquisa.
O dispositivo de intervenção para a análise das práticas foi o grupo no qual realizou-se cinco encontros com a equipe de enfermagem e foram analisados coletivamente situações problemas do cotidiano.
Com isso, constrói-se coletivamente um entendimento da prática desenvolvida na Unidade de Saúde.
O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa da Unicamp.



Discussão e Resultados
As práticas de enfermagem presentes no cotidiano do trabalho se fazem diariamente, com embasamento nas histórias de formação, acrescentada às experiências de cada um dos envolvidos.
No trabalho em equipe, cada um traz seus interesses, desejos, conhecimentos e experiências para a atuação no cotidiano e não são discutidos, tornando mais penoso o trabalho.
As ações são influenciadas pela formação e estão ligadas a trajetória da profissão, na qual se encontra uma dicotomia do ser saber com o ser prático.
A equipe de enfermagem da unidade estudada se considera o principal agente para o funcionamento da unidade e de mais fácil acesso para a população. Visto que também são a maioria dos profissionais existentes no serviço.
Percebe-se que a prática de enfermagem envolve o cuidado integral, e que ela se faz através das técnicas e conhecimentos dos profissionais. E que suas práticas estão além do que é direcionado para a profissão.
A enfermagem possui quatro bases para o acontecimento de sua prática, sendo formada pela assistência, gerencia, educação e formação. Tomando por base os relatos sobre a prática, elas estão focadas na assistência, e as outras bases atravessam esse atendimento.



Conclusões/Considerações Finais
A prática de enfermagem é uma prática social que compreende o ser multidimensional com envolvimento político, econômico, cultural e ético.
Foi percebido no decorrer da pesquisa que a reflexão realizada tem potencial para transformar a prática do dia a dia.
É inevitável o profissional que está exercendo sua prática não ter implicações, pois como coloca Lourau (2004) implicado todos estamos, mas é preciso que o profissional seja estimulado e tenha espaço para refletir sobre sua prática.
Há a necessidade de construção de uma prática que envolva a consolidação dos princípios do SUS e da clínica compartilhada, focada nas ações de saúde pública.
Percebe-se que a revisão da prática da enfermagem torna-se necessária para que se constitua integral e resolutiva, centrada no usuário, considerando sua singularidade e respeitando a autonomia do sujeito que necessita de cuidados.


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