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Grupos Temáticos

11/10/2016 - 15:00 - 16:30
GT 30 - Educação Popular na Formação em Saúde

11298 - EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE PARA O PROFISSIONAL MÉDICO: ALÉM DA ATENÇÃO PRIMÁRIA.
IRLA ANDRADE DANTAS - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA PARAÍBA, AUTHA MARIA MENDES DE OLIVEIRA - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA PARAÍBA


Período de Realização da experiência
A experiência foi realizada no segundo semestre de 2014. Durante o período de quatro messes.


Objeto da experiência
O desenvolvimento do conceito de saúde para o profissional médico durante sua graduação, deve ser baseado em ações não apenas curativas, porém associadas com a promoção e prevenção da saúde. Esse conceito é muito incentivado e encorajado no Sistema Único de Saúde, a partir do princípio da integralidade, entretanto o médico que trabalha fora desse sistema acaba por não inserir os núcleos de educação popular em conjunto às equipes.
O conceito de educação popular, pode ser inserido nos diversos níveis da esfera de saúde, e é realizado por diversos tipos de profissionais, com equipe multifacetada, assumindo diferentes faces de acordo com as necessidades da comunidade.


Objetivo(s)
A experiência teve como objetivo compreender o processo pelo qual é criado, desenvolvido, realizado todo o contexto de educação popular na atenção primária, e consequentemente nas outras esferas da saúde. Compreender a necessidade e os resultados das práticas da equipe de educação popular no funcionamento da unidade de saúde como base para o desenvolvimento pessoal do profissional médico.


Metodologia
Trata-se de um relato de experiência, realizado na Unidade de Saúde da Família (USF) Torre I no Distrito 5 da cidade de João Pessoa, PB. As visitas foram realizadas durante o estágio de Atenção Básica III da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. As visitas e a construção das atividades de educação popular, foram realizadas com o auxílio da preceptora Dra.Cleane Toscano. Antes das visitas físicas a USF existiram aulas teóricas e a realização de pesquisa ativa em meios eletrônicos, como a biblioteca virtual em saúde (BVS) para compreender sobre a significância da educação popular, e como determinar as necessidades da unidade em estudo. A partir desse embasamento teórico foram realizadas seis visitas a USF para a concretização do projeto, e realização das atividades. Cada visita tinha uma duração de aproximadamente 4horas.


Resultados
A primeira visita teve como objetivo específico o reconhecimento de campo, fizemos uma observação da área da unidade, tivemos contato com os profissionais para colher informações de demanda, dificuldades, além de um momento com os usuários da sala de espera. Baseado nesse primeiro momento e o conhecimento prévio adquirido, desenvolvemos 5 atividades para serem realizadas nas semanas consequentes. A primeira atividade foi discussão sobre mitos e verdades em relação à ebola; aids, hipertensão arterial sistêmica e diabetes. A segunda atividade foi uma demanda da unidade, para o outubro rosa, fizemos uma roda de conversa para tirar dúvidas voltadas para temas ginecológicos. A terceira atividade foi voltada para a comunidade idosa e problemas osteoarticulares, utilizamos nesse momento o apoio de uma fisioterapeuta. A quarta atividade, foi cancelada devido ao assassinato de uma das usuárias. A quinta atividade foi voltada para os homens, com o conceito de novembro azul.


Análise Crítica
Uma das grandes dificuldades quando se fala em educação popular, é o conhecimento errôneo que a comunidade de saúde tem sobre o que é fazer educação popular em saúde. Na pesquisa teórica realizada, foi possível observar o quão pouco existe escrito sobre o conceito de educação popular em saúde. A unidade de saúde na qual foi realizada as atividades, apesar de ter uma equipe estruturada e engajada, falta a fundamentação teórica sobre o tema. De forma geral a equipe
identifica apenas um conceito de roda de conversa, na qual o profissional médico divaga sobre informações e a comunidade apenas escuta. Não existe uma relação de demanda, ou de interatividade. Isso leva a criação de barreiras para a inserção real de um projeto de educação popular na realidade do profissional e da comunidade. É importante que o conceito teórico de como a educação popular ocorre, e pode ser inserida no contexto da unidade básica assim como hospitais e clínicas privadas.


Conclusões e/ou Recomendações
Foi alcançado por parte dos alunos a compreensão da intenção teórica, e prática da educação popular em saúde. Dentro os objetivos do estágio, estava a intenção de deter conhecimento sobre o tema na visão da atenção primária, visto a ida a USF, além desse objetivo foi possível compreender a grande gama de possibilidades e a extensão do educação popular em saúde para fora da atenção primária, e não apenas como uma ferramenta do SUS, ela é uma ferramenta do profissional, e pode ser utilizada como uma chave para a integralidade de atividades curativas, promoção e prevenção em saúde.


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