Já é inscrito no CSHS 2016?

 

Página Inicial

Sobre o Congresso

Comissões

Convidados

Programação

Inscrição

Cursos e Oficinas

Trabalhos

Grupos Temáticos

Ampliando Linguagens

Ato Público

Perguntas Frequentes

Sobre a Identidade Visual

Notícias do Evento

Local do Evento

Hospedagem

Fale Conosco
 


Grupos Temáticos

11/10/2016 - 13:30 - 15:30
GT 33 - Cor e Raça na Política Nacional da Saúde da População Negra

10885 - A PERSPECTIVA DE INTERSECCIONALIDADE NA PESQUISA QUANTITATIVA EM SAÚDE: UMA ANÁLISE DA ASSOCIAÇÃO ENTRE AS INTERSECÇÕES DE RAÇA E GÊNERO E TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS
JENNY ROSE SMOLEN - UEFS, EDNA MARIA DE ARAÚJO - UEFS, NELSON FERNANDES DE OLIVEIRA - UFBA, TÂNIA MARIA DE ARAÚJO - UEFS


Apresentação/Introdução
Interseccionalidade refere-se a interação de nossas identidades sociais em si e com fatores sociais e estruturais para produzir desigualdades em saúde. Apesar da sua relevância na área de Saúde Coletiva, poucas pesquisas utilizaram essa perspectiva para pesquisa quantitativa em saúde.


Objetivos
Este estudo tem o objetivo de examinar a interação entre raça, gênero e Transtornos Mentais Comuns (TMC) na perspectiva da interseccionalidade.


Metodologia
O Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) foi utilizado para avaliar os TMC em uma amostra representativa da população de 15 anos ou mais de idade de Feira de Santana, Bahia (n=3273). Os quatros grupos de raça/gênero representaram a intersecção de raça/cor da pele e gênero. Utilizou-se teste de qui-quadrado para comparar a distribuição de variáveis sociodemográficas e variáveis relacionados à TMC entre os quatros grupos (análise bruta e estratificada pelas covariáveis de interesse). Análise de interação foi realizada, na escala aditiva assim como na escala multiplicativa. Análise de regressão de Poisson foi conduzida para determinar as razões de prevalência entre os grupos. Homens brancos foi o grupo de referência. Valores de p≤ 0,05 foram considerados significantes.


Discussão e Resultados
Homens brancos tiveram a menor prevalência de TMC (11,1%) e mulheres negras a maior (37,2%). Ao ajustar para as covariáveis, mulheres negras apresentaram prevalência de TMC 2,43 vezes maior que homens brancos, a níveis estatisticamente significantes. Observou-se presença de interação na direção positiva na escala aditiva e multiplicativa.


Conclusões/Considerações Finais
Os resultados confirmaram que ser ao mesmo tempo mulher e negra leva a uma carga significantemente maior de TMC. Essa prevalência foi significantemente maior do que era esperado em uma análise tradicional que trata raça e gênero como fatores separados. Isso mostra a importância da perspectiva de interseccionalidade, e acrescenta nova dimensão ao entendimento de como identidades sociais afetam a saúde mental.


Realização:



Apoio:




Desenvolvido por Zanda Multimeios da Informação