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Grupos Temáticos

11/10/2016 - 15:00 - 16:30
GT 8 - Representações Sociais, Experiências e Estigma

11154 - SEGURANÇA NO TRABALHO E DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS – INTERFACES EM UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO EM ÂMBITO MILITAR.
JACQUELINE LOPES DE LIMA - COMANDO DA AERONÁUTICA, GEISIANE ROSA DE SOUZA PIRES - COMANDO DA AERONÁUTICA


Período de Realização da experiência
A partir de 2016, com coleta de dados retroativos à dois anos (2014 e 2015) de intervenção.


Objeto da experiência
As ações de saúde e segurança do trabalhador no Comando da Aeronáutica (COMAER) são realizadas pelo Núcleo de Segurança do Trabalho (NUSET), atualmente chamado de Programa de Atenção Integral ao Trabalhador (PAIT), implantado em 2006, na Diretoria de Intendência da Aeronáutica, cuja coordenação das ações é de responsabilidade do Órgão Central do Serviço Social no COMAER. A experiência aqui relatada refere-se às ações do Programa já implementadas e à inclusão da discussão sobre as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no escopo das intervenções em saúde e segurança no/do trabalho em contexto militar.


Objetivo(s)
As Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) são as doenças que causam mais mortes no Brasil e no mundo. Tais doenças como câncer, diabetes, problemas cardiovasculares e respiratórios, reduzem significativamente a qualidade de vida dos indivíduos e podem interferir fortemente na capacidade laboral. Diante dos rebatimentos das DCNT na vida e no trabalho, busca-se com esta experiência, mapear a exposição dos participantes aos fatores de risco para DCNT (tabagismo, uso nocivo de álcool, inatividade física e alimentação inadequada) dentro do Programa de Atenção Integral ao Trabalhador.


Metodologia
Ao adicionar às ações preventivas já efetivadas pelo Programa, as ações de promoção da saúde ligadas à exposição aos fatores de riscos para as DCNTs, visamos ao conhecimento da realidade de saúde dos participantes do treinamento e, igualmente, a ampliação do alcance das ações da área de prevenção de acidentes e doenças do trabalho. Nesse sentido, utilizamos como metodologia: 1. Dar continuidade às ações preventivas já realizadas por meio dos treinamentos e, a partir de 2017, ampliar o instrumento de coleta de dados já aplicado com dados sobre fatores de risco para DCNT; 2. Mapear em 2016 a realidade de saúde, no que diz respeito à exposição aos fatores de risco para DCNT, por meio de coleta de dados dos participantes no período dos últimos 2 anos e posterior avaliação; 3. Projetar intervenções específicas, a partir das informações obtidas sobre os fatores de risco para DCNTs mais prevalentes no meio militar, coordenadas às ações de saúde e segurança no trabalho.


Resultados
Os resultados obtidos pelo Programa, apontam para a consolidação do trabalho de prevenção por meio da formação e manutenção das CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). Entre 2006 e 2014, 1.576 militares e civis participaram dos treinamentos e, por meio delas, as CIPA conseguiram, em alguns casos, sensibilizar as chefias no sentido de prover espaços físicos adequados, bem como militares e/ou civis com dedicação exclusiva para as atividades de prevenção. Notou-se, ainda, a redução de acidentes nas Instituições onde as CIPA são atuantes. Busca-se agregar ao trabalho já realizado informações sobre os fatores de risco para DCNT que militares e civis possam estar expostos, já que a vigilância destes fatores podem ser igualmente preponderantes para o alcance de mais saúde e segurança no trabalho. Os resultados preliminares da nova fase de investigação não permitem inferir ainda quais sejam os fatores de risco mais prevalentes para DCNT no contexto do Programa.


Análise Crítica
Considera-se imprescindível o apoio institucional na ampliação do escopo das ações na direção da promoção da saúde, sem a qual torna-se difícil a efetividade das ações no quesito saúde e segurança do trabalhador. As estatísticas apontam mudanças no perfil de morbidade na população em geral e, especificamente na população que trabalha. Se faz mister sensibilizar gestores e pares sobre o protagonismo daquele que trabalha, dando acesso à informação sobre sua saúde e instrumentalizar os profissionais para intervirem dentro dos princípios e diretrizes do SUS, no que diz respeito à saúde do trabalhador.


Conclusões e/ou Recomendações
Recomenda-se o foco prioritário na promoção da saúde, tendo como ator coadjuvante, mas não menos importante, a prevenção de doenças, buscando, assim a redução da necessidade de recuperação da saúde na vida e no trabalho.


Realização:



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