Já é inscrito no CSHS 2016?

 

Página Inicial

Sobre o Congresso

Comissões

Convidados

Programação

Inscrição

Cursos e Oficinas

Trabalhos

Grupos Temáticos

Ampliando Linguagens

Ato Público

Perguntas Frequentes

Sobre a Identidade Visual

Notícias do Evento

Local do Evento

Hospedagem

Fale Conosco
 


Grupos Temáticos

10/10/2016 - 15:00 - 16:30
GT 16 - Corporeidade, Cuidado em Saúde, Identidades e os Marcadores da Diferença

11257 - SENTIDOS SOBRE SAÚDE E DOENÇA ATRIBUÍDOS POR HOMENS QUE VIVENCIAM O DIABETES MELLITUS TIPO 2: “SIM, É POSSÍVEL SER SAUDÁVEL NA PRESENÇA DE DOENÇA”
CAILLAN FARIAS SILVA - LABTRANS/UFRB, FRAN DEMÉTRIO - LABTRANS/UFRB, EMANUELLE SOUZA OLIVEIRA FERREIRA - LABTRANS/UFRB, ADRIELLY DOS SANTOS MENDES - LABTRANS/UFRB, NÁTALIE SOUZA COSTA DO CARMO - LABTRANS/UFRB, DANIELA SANTOS DE JESUS - LABTRANS/UFRB


Apresentação/Introdução
Em 2009, o Ministério da Saúde instituiu a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, construída à margem dos anseios da população masculina e desconhecendo o que os homens entendem por saúde. Isso, de certa forma, fragilizou o alcance dos seus objetivos. Nesse sentido, conhecer o que os homens pensam sobre saúde, doença e cuidado faz-se necessário para construção de ações de promoção da saúde que priorizem a participação ativa dos homens, a humanização e a integralidade do cuidado. Afinal, é possível ser saudável na presença de doença?.


Objetivos
Analisar os sentidos sobre ser saudável ou não na presença do Diabetes Mellitus de homens atendidos em uma Unidade de Saúde da Família.


Metodologia
Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, exploratório e analítico, realizado em uma Unidade de Saúde da Família do bairro Cajueiro, no município de Santo Antônio de Jesus, Bahia. Utilizou-se um questionário estruturado para obtenção de informações sociodemográficas e um roteiro de entrevistas em profundidade, visando compreender os sentidos atribuídos à saúde e à doença pelos sujeitos da pesquisa. Realizaram-se entrevistas com vinte homens que vivenciam o DM e são cadastrados no HIPERDIA. A análise temática foi adotada como recurso metodológico e a interpretação das falas e sentidos foi ancorada em referenciais da Saúde Coletiva e Filosofia sobre o conceito saúde-doença.


Discussão e Resultados
Na análise das entrevistas observou-se que a maioria dos homens possuem um conceito positivo de saúde, isto é, mesmo vivenciando o DM eles se consideram saudáveis. Assim, a presença da doença não é fator decisivo e preponderante para anularem a sua saúde. O processo de envelhecimento, as relações interpessoais, a qualidade de vida, a capacidade funcional e questões sociais e de gênero foram fatores que influenciaram no processo de significações dos homens acerca da saúde, doença, corpo e cuidado.


Conclusões/Considerações Finais
O conhecimento sobre qual é o lugar que o DM ocupa na vida de homens é essencial para compreender a formulação de suas percepções de saúde, doença, corpo e subsidiar a prática de cuidados. Diante disso, entende-se que é possível ser saudável mesmo vivendo em condição de adoecimento crônico. Ou seja, a doença representa uma parte da pessoa, não o seu todo. Ademais, faz-se necessária a realização de mais estudos na perspectiva de conhecer os conceitos de saúde-doença-cuidado, considerando a dimensão de gênero.


Realização:



Apoio:




Desenvolvido por Zanda Multimeios da Informação