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10/10/2016 - 15:00 - 16:30
GT 34 - Injustiças e Impactos do Agronegócio na Saúde, Trabalho e Ambiente

11349 - UMA BREVE DISCUSSÃO SOBRE O AGRONEGÓCIO E SEUS IMPACTOS NO MEIO AMBIENTE E NA SAÚDE DO SER HUMANO
MÁRCIA CRISTINA VERDEGO GONÇALVES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, IRENILDA ÂNGELA DOS SANTOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, THAMARA LARISSA TORRES DE SANTANA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO


Apresentação/Introdução
Neste artigo iremos discutir um tema recorrente na pauta nacional, o agronegócio e seus impactos no meio ambiente.
Esse processo de expropriação da terra não para de crescer, visto que 300 mil produtores saíram da atividade entre os censos agrícolas de 1996 e 2006. O trabalho infantil ainda representa 10% da força de trabalho da Amazônia (três milhões de trabalhadores. A pecuária, a soja e todas as monoculturas se estendem continuamente enquanto a mandioca, o arroz e o extrativismo se encolhem sistematicamente na outra ponta. Em outras palavras, a entrada de capital no setor agropecuário e no formato atual é um fator de desestabilidade e de vulnerabilidade à população excluída deste processo de globalização.



Objetivos
O objetivo deste estudo foi apresentar breve discussão sobre o agronegócio e seus impactos no meio ambiente e na vida do ser humano.


Metodologia
O presente artigo se ateve em fazer uma breve discussão sobre o agronegócio e seus impactos, por meio de uma pesquisa bibliográfica, de fonte secundaria que abordam a temática.


Discussão e Resultados
Aqui cabe mencionar que o agronegócio – primeiramente conhecido como agrobusiness –, foi introduzido pelos economistas norte americanos Ray Goldberg e John Herbert Davis, no ano de 1957, em decorrência dos problemas enfrentados pela agricultura com os setores (indústria e serviços). No Brasil foi traduzido como agronegócio, mas sua aplicação teve início apenas na década de 1990, com objetivo de contrapor a agricultura familiar desenvolvida pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), no ano de 1996 (PIRES et al, 2013).
Essa base produtiva proposta pelo agronegócio tem provocado impactos sobre o ambiente, tais como desmatamentos e expansão da fronteira agrícola, queimadas em pastagens e florestas, poluição por dejetos animais e agrotóxicos, erosão e degradação de solos e contaminação das águas (Firmino; Fonseca, s/d),prejudicando a saúde de saúde dos moradores da região. As autoras afirmam que as consequências desses impactos seriam extinções de espécies e populações, diminuição da diversidade biológica, perda de variedades, entre outros.



Conclusões/Considerações Finais
O agronegócio teve seu inicio no século passado já com seu viés para atender as demandas do capital, ganhando força com grandes financiamentos e investimentos para sua expansão.
Partindo dessa assertiva, já destacada acima, temos que o agronegócio tem seu papel duo, no sentido de atender a demanda do capital, mas também seu marketing fiel dizendo que a produção é apenas para a produção de alimentos. Para essa chamada produção de alimento, os grandes produtores possuem enormes latifúndios que produzem milhões, muito mais em lucros do que sua finalidade marqueteira em si. O Brasil, mesmo considerado o celeiro do mundo, a população que habita esse celeiro não pode acessa-lo, pelos altos preços, desigualdades, entre outras expressões da questão social. O que queremos destacar aqui, é de que o agronegócio tem um papel maior do que produzir alimentos, ele é produtor de desigualdade e acumulação exorbitante para quem já á tem.


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