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Grupos Temáticos

11/10/2016 - 13:30 - 15:00
GT 23 - Cuidado em Saúde - Grupos Específicos, Integralidade e os Diferentes Determinantes da Saúde

11350 - A EXPERIÊNCIA DO CONSULTÓRIO NA RUA NA PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS: DESAFIOS DE UMA PRÁTICA EM CONSTRUÇÃO
LUANA LIMA GOMES - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, JOSENAIDE ENGRACIA DOS SANTOS - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, JESSICA DE AQUINO RIBEIRO - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, SHIRLEY DE FARIAS PEREIRA - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, LEILANE DA SILVA PERES - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, PRISCILA TAÍS DE OLIVEIRA MORAIS - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, DIOGO ALMEIDA CARNEIRO - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA


Apresentação/Introdução
O Consultório na Rua (CR) é um dispositivo que propõe garantir o acesso à saúde de forma integral a pessoas em situação de rua, mobilizando uma articulação da rede de atenção psicossocial. As equipes de atenção são multiprofissionais podendo ser compostas por: Enfermeiro; Psicólogo; Assistente Social, Terapeuta Ocupacional, Médico, Agente Social, Técnico ou Auxiliar de Enfermagem e Técnico em Saúde Bucal. Desta forma, estes trabalham em demandas multifacetadas, as quais envolvem a temática álcool e outras drogas, vulnerabilidades e estigmas sociais, que estão associados à relação das representações sociais sobre a cultura da população em situação de rua.


Objetivos
Descrever a percepção dos profissionais que compões a equipe do Consultório na Rua sobre o próprio dispositivo e suas vivências. Descrever como se dá a assistência dos profissionais do consultório na rua (CR) com os pacientes em situação de rua, relacionada com álcool e outras drogas.


Metodologia
Optou-se pelo discurso do sujeito coletivo (DSC) como abordagem metodológica para orientar a pesquisa, sendo realizada uma entrevista semiestruturada. Foram selecionados 5 profissionais. A pesquisa foi autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação de Ensino e pesquisa em ciências da saúde - FEPECS de número 239.576/2015.Campo empírico consultório na rua (CR), do Distrito Federal. Consideraram-se como critérios de inclusão: serem maiores de 18 anos, estarem trabalhando no CR a seis meses.


Discussão e Resultados
Foram encontradas expressões chaves como Chocante, medo e desconhecimento no DSC dos profissionais em relação a experiência inicial do CR, o que infere que o espaço de rua se constituiu inicialmente para estas pessoas um processo de discriminação, quando a pessoas em situação de rua, são associados a usuários de drogas, perigosos e ameaçadores. As expressões acolhimento e cuidado do DSC dos profissionais estavam relacionadas as diversas necessidades das pessoas em situação de rua. O DSC sinaliza que o cuidado é feito considerando as particularidades e vulnerabilidade, capaz de absorver, em suas intervenções, o inesperado ou o não-programado.


Conclusões/Considerações Finais
Os participantes apontaram o desconhecimento e o medo na primeira aproximação do CR e também sinalizaram a importância da construção do acolhimento incondicional para o trabalho. Os sentidos retratados na pesquisa acerca das experiências vivenciadas no cotidiano do Consultório de Rua, poderão servir como estímulo para implementação de estratégias e políticas públicas que favoreçam essa prática inédita.
Referências
SILVA, C. C. S.; CRUZ, M. M.; VARGAS, E. P. Práticas de cuidado e população em situação de rua: o caso do Consultório na Rua. Saúde Debate, V. 39, n. ESPECIAL, p. 246-256. Rio de Janeiro – Dezembro, 2015.
ROSA, A. S.; CAVICCHIOLI, M. G. S.; BRETAS, A.C. P. O Processo Saúde-Doença- Cuidado e a População em Situação de Rua. Rev. Latino-Am. Enfermagem [online]. vol.13, n.4 , p.576-582, 2005.
ROMANÍ, O. Políticas de drogas: Prevención, Participación y Reducción del Daño. Salud Colectiva, Universidad Nacional de Lanús Buenos Aires, vol. 4, n. 3, p. 301-318., Argentina – Setembro/Dezembro, 2008.


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