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Grupos Temáticos

11/10/2016 - 13:30 - 15:00
GT 18 - Direitos Humanos em Ação na Saúde

11583 - CAMINHOS PARA A VIABILIZAÇÃO E GARANTIA DE DIREITOS Á SAÚDE DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS DA ASSOCIAÇÃO ECO RECICLA NA CIDADE DE MANAUS
KATLEN CAROLINE NAZARÉ FURTADO - FACULDADE SALESIANA DOM BOSCO, MARCIA MARIA MORAES SILVA - FACULDADE SALESIANA DOM BOSCO


Apresentação/Introdução
Com as demandas sociais em crescimento acelerado, destaca-se o trabalho dos Catadores de materiais recicláveis da Associação Eco Recicla, localizada no bairro do Mauazinho situado na zona Leste da Cidade de Manaus, uma demanda específica de pessoas que desenvolve seu trabalho, contribuindo nas diversas realidades ao qual estão inseridos, nem sempre reconhecidos, são invisíveis frente à uma sociedade capitalista, possuidora da sua mão de obra barata e descartável. Protagonistas de sua própria história, são mediadores do seu próprio trabalho no dia-a-dia, precisam de atenção na viabilização de Direitos à sua categoria, pois correm riscos, a ponto de trazer sérios danos à sua saúde, principalmente para os que vivem em locais e áreas vulneráveis, onde a coleta de lixo é deficiente e ineficiente, eis a importância desta pesquisa sobre as condições de trabalho e saúde, especificando diretamente este trabalhador informal, a qualidade de vida é necessário, sendo um fator primordial na garantia dos direitos para a saúde do trabalhador.


Objetivos
Identificar o perfil saúde doença dos catadores de materiais recicláveis da Associação Eco Recicla da Cidade de Manaus;
Apontar os riscos expostos prejudiciais à saúde deste profissional;
Aprofundar um tema pouco explorado, sobre as condições de trabalho e saúde, especificando diretamente este trabalhador informal;



Metodologia
O estudo foi de caráter dialético caracterizou-se de natureza aplicada, com procedimentos técnicos de pesquisa bibliográfica, documental e de campo. Quanto aos objetivos, firmou-se de caráter exploratório, utilizou-se das abordagens quanti-qualitativa o qual deu ênfase nesta realidade social. Para tanto, o universo desta análise foi composta por 20 (vinte) catadores sendo que para a pesquisa in loco foi retirada uma amostra de dezesseis (16) catadores para os quais foi aplicado um questionário estruturado com perguntas abertas e fechadas. Tal estudo foi estruturado basicamente, em momentos distintos e interligados, a saber: a Primeira fase, consistiu no levantamento bibliográfico, no contato preliminar com a Associação Eco Recicla; a Segunda fase, perpassou na elaboração dos instrumentais e autorização da Associação Eco Recicla ou do Comitê de Catadores do Amazonas; a Terceira fase, focou na pesquisa de campo e a Quarta fase, resultou na tabulação e análise dos dados da referida pesquisa.




Discussão e Resultados
Segundo o Movimento Nacional dos Catadores (MNC), a coleta de materiais recicláveis é realizada há mais de 50 anos e estimam-se mais de 500 mil trabalhadores espalhados entre 79% dos municípios brasileiros. A saúde é um Direito de todos, os catadores são homens e mulheres em constante contato com o lixo, expostos a sérios danos à saúde e acidentes ocasionados por ferimentos com materiais pérfurocortantes e objetos pontiagudos. Esta profissão foi reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego somente em 2002, por este motivo, poucos são os catadores formalizados, mas, são os principais responsáveis por grande parte dos materiais que alimentam as indústrias de reciclagem no Brasil, eis a necessidade de melhorar as condições de trabalho. São profissionais informais, autônomos e fazem o seu próprio horário de trabalho, 31% trabalham pela parte da manhã e 23% trabalham pela parte da tarde, há um descaso com relação aos profissionais Catadores, são pessoas de baixa renda, sem formação e conhecimento da importância do trabalho que desenvolvem na sociedade, tornando-os vulneráveis a todo tipo de exploração e manipulação, distanciando cada vez mais da garantia de direitos à saúde.


Conclusões/Considerações Finais
Os catadores são homens e mulheres que lutam por uma vida mais digna, sendo que, há mais mulheres em relação aos homens. Tem-se uma precarização do trabalho feminino, frente a uma sociedade machista, que banaliza a categoria permitindo com que seus direitos sejam cada vez mais relegados, sendo uma população jovem excluída do mundo de trabalho, fazendo da catação sua primeira experiência profissional. Carregam um estigma da luta cotidiana em busca de dignidade humana, mesmo sendo um trabalho essencial e necessário para a preservação do meio ambiente. Surge uma inquietação e observa-se a necessidade de garantir, articular, viabilizar Direitos e Políticas públicas que sejam capazes de gerar mudanças nos padrões de comportamento tanto dos catadores, como para a sociedade como um todo, evitando o consumo exagerado e pondo em práticas atitudes voltadas para a educação ambiental que estimulem à coleta seletiva, a reciclagem e, sobretudo a valorização dos catadores de materiais recicláveis.


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