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Grupos Temáticos

12/10/2016 - 15:00 - 16:30
GT 9 - Práticas Integrativas de Saúde, Promoção e Modo de Vida Saudável

11734 - ASSOCIAÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE COM VARIÁVEIS SOCIODEMOGRÁFICAS, ECONÔMICAS E DO ESTILO DE VIDA NO MUNICÍPIO DE CUIABÁ, VIGITEL 2012
LÍDIA PITALUGA PEREIRA - UFMT, PAULO ROGÉRIO MELO RODRIGUES - UFMT, ANA PAULA MURARO - UFMT, MARCIA GONÇALVES FERREIRA - UFMT


Apresentação/Introdução
A autoavaliação do estado de saúde é considerada um bom indicador para a saúde, podendo ser utilizada como medida global do estado de saúde da população (WU et al., 2013) por refletir a percepção que envolve aspectos biológicos, psicológicos e sociais, além de predizer a morbidade e mortalidade (GUIMARÃES et al., 2012). As vantagens ainda se estendem ao baixo custo e praticidade de aplicação. A utilidade dessa variável como marcadora do estilo de vida e das condicões sociodemográficas e econômicas tem sido menos explorada, ressaltando-se que fatores de risco e de proteção relacionados aos comportamentos desempenham papel fundamental na prevenção de doenças crônicas e promoção do bem estar (WHO, 2003; WHO, 2010).


Objetivos
Verificar a associação da autoavaliação do estado de saúde como bom e o estilo de vida.


Metodologia
Estudo de corte transversal de base populacional com dados individuais do VIGITEL. Foram incluídos 1248 indivíduos de ambos os sexos, com idade 20-59 anos, residentes no município de Cuiabá, em 2012. Foram estimadas as prevalências de autoavaliação do estado de saúde como bom e seus respectivos intervalos de confiança de 95%, segundo variáveis sociodemográficas (sexo, idade, raça/cor, escolaridade, trabalho nos últimos três meses) e de estilo de vida (consumo/consumo abusivo de bebida alcoólica, consumo de feijão, carne com excesso de gordura, pele de frango, leite integral, refrigerante, doce, consumo regular (5 ou mais porções diárias de frutas e hortaliças) e recomendado de frutas e hortaliças (5x ou mais por semana); uso de cigarro; prática de exercícios físicos, atividades físicas no lazer e/ou no deslocamento, inatividade física). As análises estatísticas foram conduzidas com auxílio do Data Analysis and Statistical Software (STATA versão 11.0).


Discussão e Resultados
A prevalência de autoavaliação do estado de saúde como bom foi de 95,8%, sendo maior entre os homens (p = 0,04), em indivíduos de maior escolaridade (p = 0,01) e os que tinham trabalho nos últimos três meses (p < 0,01). Associou-se ainda ao consumo regular de frutas e hortaliças (p < 0,01), a não inatividade física (p < 0,01) e à prática de atividade física no tempo livre∕lazer (p < 0,01). A autoavaliação do estado de saúde como bom não se associou ao consumo recomendado de frutas e hortaliças, nem às demais variáveis de consumo alimentar, assim como ao uso de cigarro e consumo de bebidas bebida alcóolicas.


Conclusões/Considerações Finais
Entre adultos do município de Cuiabá-MT, a autoavaliação do estado de saúde como bom associou-se diretamente com o trabalho nos últimos três meses, ao consumo regular de frutas e hortaliças e a presença de atividade física no tempo livre (lazer), mostrando ainda associação inversa com a inatividade física.
Considerações: A integração das academias de saúde e as unidades de saúde é um desafio para a melhoria da saúde das populações locais. Pesquisas de saúde tais como o VIGITEL refletem a realidade das capitais e possibilitam que as academias de saúde locais analisem os dados e, juntamente com os profissionais dos Núcleos de Apoio à Saúde proponham atividades de promoção à saúde visando garantir as escolhas saudáveis por parte dessa comunidade. Como a autoavaliação do estado de saúde pode ser um marcador de estilo de vida ela pode mostrar a eficácia das atividades de promoção da saúde e assim pode ser possível ampliar a resolutividade da atenção básica com o apoio da academia de saúde.


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