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Grupos Temáticos

11/10/2016 - 15:00 - 16:30
GT 27 - Diversidade de Significados na Diversidade das Culturas

11907 - SIGNIFICADOS DA RELAÇÃO ENTRE ALIMENTAÇÃO E SAÚDE NA PERSPECTIVA DE MÃES DE ADOLESCENTES
FERNANDA NASCIMENTO PEREIRA - FSP / USP, ANDREA D’AGOSTO TOLEDO - FSP / USP, JÉSSICA RODRIGUES OLIVEIRA - FSP / USP, ANA MARIA DIANEZI GAMBARDELLA - FSP / USP, FERNANDA NASCIMENTO PEREIRA - FSP-USP, ANDREA D'AGOSTO TOLEDO - FSP-USP, JÉSSICA RODRIGUES DE OLIVEIRA - FSP-USP, ANA MARIA DIANEZI GAMBARDELLA - FSP-USP


Apresentação/Introdução
O comportamento alimentar do indivíduo resulta de decisões, conscientes ou não, relacionadas à cultura alimentar de sua região, à tradição alimentar de seu convívio social e às transformações decorridas do acesso à informação científica e popular. O excesso de peso em crianças e adolescentes, somado aos padrões inadequados de ingestão alimentar nessa faixa etária, apontados nos últimos inquéritos populacionais brasileiros, podem repercutir negativamente em sua saúde. Na adolescência, a escolha dos alimentos pode sofrer influências do comportamento alimentar da família, por exemplo, sendo sua saúde impactada de algum modo. Portanto, dado o contexto familiar, é importante conhecer a percepção da família sobre a relação da alimentação na saúde dos filhos.


Objetivos
Verificar os significados da relação entre alimentação e saúde a partir da ótica de mães de adolescentes.


Metodologia
Estudo qualitativo, realizado em 2015, com mães de adolescentes do 6º ano do ensino fundamental municipal, ambos residentes na região norte do município de São José dos Campos, estado de São Paulo. Entrevistas semi-estruturadas foram realizadas com 15 mães para investigação de aspectos relacionados à alimentação da família e do adolescente. Temas como preferências alimentares, conhecimentos sobre nutrição e saúde, entre outros, foram abordados durante as entrevistas. Para este estudo, foram analisadas todas as respostas referentes à pergunta “Para você, a alimentação tem alguma relação com a saúde? Fale um pouco sobre essa relação”. Os discursos foram registrados com auxílio de um gravador de voz e, posteriormente transcritos para análise de conteúdo temática. Todas as participantes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido após serem informadas sobre o objetivo da pesquisa e os preceitos éticos envolvidos.


Discussão e Resultados
A maioria das mães referiu que “boa alimentação” está associada beneficamente ao “bom funcionamento do corpo”. Segundo definição delas, uma alimentação contendo muita oferta de alimentos in natura (hortaliças e frutas, por exemplo) e pouca ou nenhuma de alimentos com alta densidade energética (bolacha, chocolate, salgadinho de pacote, refrigerante e bala, por exemplo) contribui para melhorar a disposição do indivíduo durante a realização de atividades diárias e, também, evitar doenças. Outras ideias que emergiram dos relatos foram a dieta habitualmente praticada no presente como determinante do estado de saúde no futuro e, a contribuição dos alimentos em diversas funções ou órgãos do corpo (sistema circulatório, cabelo, pele e ossos, por exemplo). Destaca-se que a percepção das mães sobre os alimentos “certos” (in natura) e “errados” (industrializados) permeou suas falas, denotando um julgamento prévio sobre o que deve ou não ser comido, a partir de suas próprias concepções. Pode-se dizer que o ato de comer é influenciado pelo meio em que o indivíduo se encontra, e também pelas experiências, valores e significados atribuídos à alimentação.


Conclusões/Considerações Finais
A percepção de mães, no tocante a saúde e alimentação, versou sobre uma alimentação para garantir o crescimento e desenvolvimento dos filhos, sobretudo evitando-se doenças. A cultura, de modo amplo, estabelece normas às escolhas alimentares, com proibições ou permissões em relação àquele que escolhe, de modo que a seleção não ocorre apenas a partir do alimento mais nutritivo ou mais acessível, mas é reflexo de significados intrincados ao ato de comer.


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