Já é inscrito no CSHS 2016?

 

Página Inicial

Sobre o Congresso

Comissões

Convidados

Programação

Inscrição

Cursos e Oficinas

Trabalhos

Grupos Temáticos

Ampliando Linguagens

Ato Público

Perguntas Frequentes

Sobre a Identidade Visual

Notícias do Evento

Local do Evento

Hospedagem

Fale Conosco
 


Grupos Temáticos

11/10/2016 - 10:45 - 12:00
GT 36 - Perspectivas Diversas sobre Saúde Coletiva (I)

11995 - DESAFIOS NA FORMAÇÃO EM ODONTOLOGIA: CRIATIVIDADE E A PROBLEMATIZAÇÃO
HANNAH GIL F. MORAIS - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA, AIDA A PONTES - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA, AILMA DE SOUSA BARBOSA - PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA, CLAUDIA HELENA SOARES DE MORAIS FREITAS - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA, ANA CALINE PEREIRA DA SILVA - PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA, FRANKLIN DELANO SOARES FORTE - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA


Apresentação/Introdução
O curso de odontologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) propôs uma nova matriz pedagógica de formação em 2002. Existem nessa matriz os componentes curriculares Estágios Supervisionados. O objetivo é inserir o estudante de forma gradativa no Sistema Público de Saúde no município de João Pessoa e outras cidades do estado da Paraíba. Os quatro primeiros estágios supervisionados estão sob a responsabilidade dos docentes de saúde coletiva.
Sendo assim, a proposta pedagógica dos estágios iniciais é no sentido de conferir um novo perfil de identidade profissional mais articulados a realidade social, com ênfase nas metodologias ativas. A adoção das metodologias ativas foi na perspectiva do estudante ativo nesse contexto e valorização das relações entre docentes, discentes, preceptores e comunidade mediadas pelo processo de construção ativo do conhecimento e na promoção da saúde na Estratégia Saúde da Família (Forte et al., 2014).



Objetivos
Assim, o objetivo desse estudo foi compreender a percepção dos estudantes sobre os estágios supervisionados da saúde coletiva do curso de odontologia da UFPB na perspectiva do trabalho criativo em saúde e a maneira de se facilitar a expressão da energia criativa dos estudantes em campo.


Metodologia
Foram considerados os aspectos éticos da pesquisa envolvendo seres humanos, preconizados pela resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde no que diz respeito ao tratamento da sua dignidade, garantia de sigilo, da liberdade, do acesso ao material empírico e da presença do pesquisador em qualquer momento do processo ou posteriormente. As discussões do grupo focal foram orientadas por um roteiro e registradas em áudio. O grupo focal foi conduzido por um facilitador seguindo as orientações de Stalmeijer, Mcnaughton, Van Mook (2014). Assim, trouxemos a visibilidade o pensamento dos estudantes sobre o que foi vivenciado no território, nas relações pessoais, na expressão da criatividade e na relação com o próprio aprendizado (Minayo, 2004). Para interpretação dos dados, utilizou-se a proposta da análise de conteúdo, adotando categorias pré-definidas destacadas anteriormente e categorias que foram definidas, a partir da recorrência dos relatos no grupo focal (Bardin, 2009).


Discussão e Resultados
Valorizar o território e suas demandas de saúde e associar a necessidade de formação não é uma tarefa fácil, mas possível. Alguns talentos são inatos, como falar em público, habilidades manuais, boa memória auditiva (Alencar et al., 2010); a educação contextualizada e as vivências nos equipamentos sociais podem contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades. Dessa forma o reconhecimento de pontos fortes e de talentos dos estudantes de modo individual e trabalho em equipe são possíveis a partir da problematização do cotidiano. Assim, a partir das descobertas de potencialidades do território, da comunidade e dos sujeitos envolvidos (professores, estudantes e trabalhadores do SUS/preceptores) o conhecimento é construído e transformado a partir da implicação nesse processo (Garcia, 2001, Amâncio Filho, 2004, Ceccim e Feuerwerker, 2004).
A vivência nos estágios provoca a partir da problematização a necessidade de sermos criativos no nosso aprender/fazer/ser/conviver. O trabalho no território cria ambiente favorável a expressão da criatividade para alcançar os sujeitos alvo das ações (Garcia, 2001, Albuquerque, et al., 2008).




Conclusões/Considerações Finais
Foi possível perceber nesse estudo que a expressão da criatividade relatada pelos estudantes nos grupos focais, tem além de aspectos individuais um componente relacionado ao ambiente educacional no qual está inserido. Assim, a adoção de metodologias problematizadoras, com foco no cotidiano do da estratégia saúde da família, articulação com os equipamentos sociais e a criação de um ambiente de aprendizado colaborativo oportunizou a expressão da criatividade. A criatividade diante do inesperado ou os desafios que surgem no cotidiano da produção do cuidado em saúde na atenção primária precisa ser considerados no processo de formação em odontologia. Estes são reflexos da interação dos sujeitos e seu ambiente, o qual é influenciado por hábitos, costumes e valores, os quais precisam ser compreendidos, identificados e utilizados para que se potencialize as ações de promoção da saúde com ênfase na comunidade.


Realização:



Apoio:




Desenvolvido por Zanda Multimeios da Informação