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Grupos Temáticos

10/10/2016 - 15:00 - 16:30
GT 18 - Explorando a Linguagem dos DH

12017 - PRIVILÉGIOS E DESVANTAGENS: UMA ABORDAGEM A PARTIR DOS DETERMINANTES SOCIAIS EM SAÚDE
CAROLINA ROGEL DE SOUZA - FSP USP, ANTONIO CARLOS DE SOUZA NETO - FSP USP, CARLOS BOTAZZO - FSP USP, RACHEL BATISTA ARAÚJO - FSP USP, HINDIRA ALANA DE SOUZA BARBOSA - FSP USP, TIAGO NOEL RIBEIRO - USP, THAÍS APARECIDA EUSTÁQUIO RODRIGUES DE OLIVEIRA - FSP USP, KÁSSIA CARVALHO - FSP USP, MARCO AKERMAN - FSP USP


Apresentação/Introdução
As condições de igualdade social, temas de variados estudos, mostram-se importantes no campo da saúde, em ações promotoras, recuperadoras, preventivas e curativas; ações estas previstas no art. 196 da Constituição Federativa de 1988. Porém, nas últimas décadas, tanto na literatura nacional, como internacional, observa-se um extraordinário avanço no estudo das relações entre a maneira como se organiza e se desenvolve uma determinada sociedade e a situação de saúde de sua população (Almeida-Filho, 2002 apud Buss, Filho, 2007, p. 80). Vários são os vieses para estudo, comparação e demonstração de que em grande maioria dos processos orgânicos e também burocráticos do sistema de saúde, senão em todos, os conhecidos Determinantes Sociais da Saúde (DSS) afetam em magnitude variável as ações antes citadas na Constituição, determinando assim a qualidade de vida de cada indivíduo/população de acordo com seu contexto social, político, econômico, psicológico, dentre outros tantos contextos que afetam sua vida, e com isso, a sua saúde.


Objetivos
Diante disso, este trabalho objetivou-se a problematizar os DSS a partir de uma dinâmica de grupo com diferentes sujeitos, eleitos aleatoriamente por amostra de conveniência. O foco da discussão tomou ideias de privilégios e desvantagens, de modo a demonstrar as disparidades e inequidades que poderiam atingir cada um dos participantes.


Metodologia
Após a assinatura do TCLE, os participantes foram conduzidos a uma sala com linhas no chão, e colocados na linha central, de mãos dadas, representando a igualdade em que todos se encontravam numa marca inicial. A dinâmica, que foi filmada, consistiu na leitura de ideias que, se consideradas privilégios, teriam um passo a frente, e se consideradas desvantagens teriam dois passos para trás. Ao final abriu-se a fala para que os participantes discutissem como se sentiram e para que falassem sobre a posição final e o que isso representou para eles.


Discussão e Resultados
Ao final da dinâmica pudemos observar muita diferença nas posições finais alcançadas pelos participantes, um resultado prático que mostra de forma simples o quanto alguns fatores são considerados privilégios e outros desvantagens nas diferentes vivências e condições sociais de cada sujeito implicado. Participaram da dinâmica dez pessoas, sendo uma funcionária da limpeza da Universidade, três estudantes de graduação e seis estudantes de pós-graduação. Dentre os estudantes um homem e uma auto referida negra assim como a funcionária da limpeza, também negra. Obtivemos entre os estudantes a da pós-graduação negra finalizando mais ao fundo, próxima à funcionária da limpeza. As outras estudantes mantiveram-se de forma intermediária e mais à frente. Um ponto em comum durante a discussão foi a surpresa em relação à posição final, demonstrada nas falas sobre o fato de que nunca tiveram uma visão concreta do quão privilegiados podem ser.


Conclusões/Considerações Finais
Concluiu-se que alguns dos DSS podem promover a equidade como mostrar as diferenças ainda existentes, que determinam e afetam as condições de saúde presentes em determinados indivíduo, grupo, sociedade. Vários estudos mostram que há uma compreensão variada sobre os mecanismos que causam as iniquidades em saúde, e por isso, os determinantes sociais não podem ser avaliados apenas pelas doenças geradas, pois vão além, influenciando cada uma das dimensões do processo de saúde das populações tanto individual como coletivamente. Concluiu-se também da necessidade de valorizar cada uma dessas vivências e diferenças na construção de um sistema de saúde mais equânime, universal e integral para todos.


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