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Grupos Temáticos

11/10/2016 - 15:00 - 16:30
GT 40 - Perspectivas no Ensino e na Formação

11540 - PEDAGOGIA DA AUTONOMIA NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE: UMA PERSPECTIVA FREIRIANA
ELOIZA AUGUSTA GOMES - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE DE JUIZ DE FORA - SUPREMA, DELMAR TEIXEIRA GOMES - FACULDADE DE ENFERMAGEM DA UFJF, CLÁUDIA MARIA MANEIRA NETO MOURA - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE DE JUIZ DE FORA - SUPREMA, TIAGO ROLDÃO - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE DE JUIZ DE FORA - SUPREMA, LUANE COÊLHO - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE DE JUIZ DE FORA - SUPREMA, LILIANA MORAIS - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE DE JUIZ DE FORA - SUPREMA, SABRINA CROVATO FERNANDES - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE DE JUIZ DE FORA - SUPREMA, LUCIANA SCAPIN TEIXEIRA - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE DE JUIZ DE FORA - SUPREMA, ELAINE TEIXEIRA RABELLO - INSTITUTO DE MEDICINA SOCIAL, UERJ


Apresentação/Introdução
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases do Ministério da Educação e Cultura (BRASIL, 2015), a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais, nas organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. Isso inclui todos os ambientes de ensino e aprendizagem, abarcando inclusive a formação de profissionais na área da Saúde.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN (BRASIL, 2001), a formação profissional de saúde deve ser condizente às diretrizes e os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), almejando a formação de profissionais-cidadãos engajados na defesa pela vida através de um perfil humanista, ético e crítico-reflexivo e autônomo. Esse sistema requer conteúdos curriculares que contemplem habilidades técnicas e capacidade de atuar sobre as demandas e necessidades prioritárias da população, considerando o quadro epidemiológico do país/região.




Objetivos
O objetivo deste trabalho é contribuir com a discussão sobre Educação em Saúde por meio de uma leitura reflexiva de pressupostos teóricos e metodologia dialética numa perspectiva freiriana. Aqui, nosso foco é as idéias de ensino, currículo, contribuições teóricas e conceituais voltadas para a formação dos profissionais (professores e alunos) da saúde. Desse modo, numa visão mais humanista de conhecimento, ensino e aprendizagem, seria possível pensar o saber em saúde e seu papel na formação de profissionais comprometidos com a saúde como direito e cidadania.


Metodologia
Ressalta-se, ainda, que a prerrogativa desse sistema de saúde inclui a reestruturação do modelo assistencial de saúde em que se espera gestores e profissionais que desenvolvam suas ações pautados na promoção da saúde (Lei 8080). A promoção da saúde pode ser entendida como um conjunto de tecnologias e práticas capazes de responder a demandas sociais, exigindo reflexões que perpassam quatro eixos fundamentais: a percepção de saúde, a gestão do processo de trabalho e educação, a formação profissional de saúde e o controle social (Horta et al, 2009., Sena et al., Silva et al., 2009).



Discussão e Resultados
Para isso, é fundamental que as instituições de Ensino Superior invistam em estratégias de desenvolvimento docente, objetivando prepará-los ao uso de metodologias ativas de ensinagem no que tange ao desenvolvimento de competências necessárias à formação estudante-profissional-cidadão em quaisquer áreas do conhecimento (MITRE, 2012). Essas metodologias enfocam o processo de ensino, aprendizagem e avaliação, contribuindo para uma formação de profissionais protagonistas e autônomos. Isso propicia a ruptura com a aprendizagem mecânica e conteudista.
Nesse sentido, para propor a formação de profissionais de saúde mais críticos e reflexivos nos utilizamos dos pressupostos teóricos de Freire (2002) que ressaltam a importância de que ensinar exige compreender que “a educação é uma forma de intervenção no mundo”. Isso implica tanto o esforço de reprodução da ideologia dominante quanto seu desmascaramento. O autor afirma que, como professor, sua prática exige definição, decisão e ruptura. Ele defende que o docente não deve reduzir sua prática ao puro ensino de conteúdos, pois seu testemunho ético ao ensiná-los é igualmente importante. Deve-se ter coerência entre o que diz, escreve e faz.


Conclusões/Considerações Finais
Contudo, o que pode-se observar é que a formação dos profissionais de saúde, ainda é pautada pelo modelo de ensino bancário e com enfoque biomédico. Esse modelo mecanicista, apesar das críticas, ainda é hegemônico na doutrina e na prática que informa os profissionais da saúde na atualidade. A formação ainda é de educandos respondedores e não questionadores da prática. Tentar mudar esse quadro ou modo de ensinar é desafio para educadores na área da saúde, pois muitos já vêm com essa formação e continuam reproduzindo modelos.
Desse modo, Freire (2002) diz que é na competência de profissionais idôneos que se organiza politicamente a maior força dos educadores. É preciso priorizar o empenho de formação permanente dos quadros do magistério como tarefa altamente política. Não é parar de lutar, mas reinventar a forma histórica de lutar.


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