11/10/2016 - 15:00 - 16:30 GT 31 - Educação Popular e Produção da Saúde |
11423 - COMBATE AO AEDES AEGYPTI NO AMBIENTE ESCOLAR: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA OLIVIA FERRAZ PEREIRA MARINHO - IFBA, LAÍS SANTANA SANTOS PEREIRA LIRA - IFBA, CRISCIELLI BONELLA LAUER - IFBA, ROSANGELA OLIVEIRA GOMES BRAGA - IFBA, CRISTIANE BALTHAZAR - IFBA, VALERIA DE CARVALHO MOREIRA - IFBA
Período de Realização da experiência A experiência se iniciou no mês de fevereiro de 2016 e pretende-se encerrá-la em junho de 2016.
Objeto da experiência Em fevereiro de 2016 firmou-se o Pacto da Educação Brasileira contra o Zika, reconhecendo que há um importante papel da Educação no controle da proliferação do mosquito Aedes aegypti e das doenças transmitidas por esse vetor e suas consequências, como a microcefalia, tendo em vista que o espaço educacional pode se tornar um ambiente de promoção à saúde e estimular a mobilização social. Nesse contexto, a direção do Instituto Federal da Bahia(IFBA), Campus Eunápolis, criou uma comissão através da Portaria 011/2016 em 24 de fevereiro de 2016, composta por 8 pessoas da área de enfermagem, biologia, meio ambiente e edificações, com o objetivo de desenvolver ações de Combate ao Aedes Aegypti.
Objetivo(s) Relatar a experiência da Comissão de Combate ao Aedes Aegypti do Instituto Federal da Bahia, Campus Eunápolis, no que se refere ao desenvolvimento de ações/propostas para prevenção da Zika, Dengue e Chikungunya.
Metodologia Este trabalho consiste em um relato de experiência das ações realizadas pela Comissão de Combate ao Aedes Aegypti do Instituto Federal da Bahia, Campus Eunápolis. Essas ações foram desenvolvidas de forma que contemplassem tanto o público interno quanto externo, com ações educativas, de orientação e prevenção e atividades lúdicas. O relato de experiência permite a descrição precisa e detalhada de uma experiência vivenciada por determinada área de atuação e considera as ações significativas e relevantes para o trabalho, o que coopera com a área a qual está inserido e possibilita o desenvolvimento de novos caminhos.
Resultados As ações foram desenvolvidas dentro do Instituto, bem como ações “extramuro” com foco na comunidade externa. Realizou-se uma roda de conversa entre os técnicos da Vigilância Epidemiológica e a comunidade acadêmica para apresentação da realidade municipal quanto aos casos de Zika, Dengue e Chikungunya e as atividades de prevenção que estavam sendo realizadas pelos órgãos do município. Aproveitou-se a Semana Saúde na Escola e a Semana de Comemoração ao Dia Mundial da Saúde para efetuar atividades com os discentes como teatro com fantoches com o Grupo de Educação Popular em Saúde, oficinas lúdicas e jogos na lousa interativa. Como atividade externa realizou-se o “faxinaço” na Comunidade do Bairro Adjacente ao Instituto e palestra na reunião de pais. No mês de maio o IFBA lançou o edital 005/2016 da Gincana Estudantil de Integração com o tema relacionado ao combate ao Aedes Aegypti, com o objetivo que os discentes atuem como agentes multiplicadores das medidas preventivas.
Análise Crítica A escola é um espaço propício para o desenvolvimento de ações de prevenção e promoção da saúde. Utilizar esse espaço para a construção coletiva de saberes e práticas no contexto do Aedes Aegypti e das arboviroses provocadas pela picada do mosquito torna-se também uma responsabilidade ética da gestão, docentes e técnicos administrativos em educação em relação aos sujeitos que estudam no IFBA. As ações de combate constituíram-se em espaços coletivos e interdisciplinares, principalmente pelo envolvimento e integração da tríade profissional-discente-família. Além disso, o uso de recursos como a ludicidade promovem maior fixação das bases tecnológicas que se quer atingir sobre o tema proposto. São necessários novos olhares e integração entre os serviços profissionais para que dêem conta da diversidade presente nas escolas, tanto do ponto de vista de questões subjetivas dos sujeitos quanto de questões sociais.
Conclusões e/ou Recomendações Construção coletiva de saberes e práticas no campo da saúde coletiva. Consolidação de propostas interdisciplinares entre a saúde e educação para formação de um sujeito mais crítico e transformador de seus próprios contextos. Responsabilidade ética do instituto com a comunidade e a cidade onde se encontra principalmente com o corpo discente do qual é responsável por sua formação, pois entende-se que a escola é um espaço para inclusão, debate de ideias e construção e da formação cidadã, inserida na comunidade.
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