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Grupos Temáticos
11/10/2016 - 13:30 - 15:00 GT 10 - Educação a Distância na Formação em Saúde |
11835 - ENSINO À DISTÂNCIA DE QUEM...? OS ASPECTOS METODOLÓGICOS, O VÍNCULO E A AVALIAÇÃO COMO ESTRATÉGIAS DE SUPERAÇÃO DOS DESAFIOS EM EAD. FÁTIMA DE BARROS PLEIN - ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA/SES/RS, LEANDRO MARCIAL HOFFMANN - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Período de Realização da experiência O curso foi desenvolvido de maio de 2015 a maio de 2016
Objeto da experiência O relato refere-se ao acompanhamento e formação de trabalhadores de saúde no Curso de Especialização em Ativação de Processos de Mudança na Formação Superior dos Profissionais de Saúde, no Pólo UAB de Palmas/TO. Propõe-se a refletir sobre o papel do ensino à distância em seu desafio de ensinar e a discutir estratégias metodológicas, vínculo e avaliação numa formação que propõe mudanças de práticas profissionais e fortalecimento dos sujeitos enquanto protagonistas de cuidado em saúde.
Objetivo(s) Geral: Refletir sobre as dificuldades e potências do ensino à distância, articulado às metodologias ativas, à discussão sobre o papel da avaliação e à importância do vínculo nesse processo.
Específicos: Mudar práticas profissionais; superar ou diminuir o desafio da distância territorial, exercitar a construção de um projeto de intervenção, desenvolver competências e habilidades.
Metodologia O relato refere-se à condução de uma formação realizada à distância, como chats, fóruns e demais estratégias de comunicação disponíveis. As metodologias de ensino partiram sempre de situações problema ou relatos de prática e o processo de avaliação buscou pensar o percurso singular de cada especializando, articulado aos objetivos do curso de desenvolver habilidades e competências de interesse central no mesmo, a saber, ativar mudanças na formação em saúde. O cuidado de cada um e os vínculos estabelecidos no grupo também contribuíram para os resultados e também são objeto de discussão nesse relato.
Resultados Até aqui, os resultados são: 100% dos alunos matriculados concluintes, com 11 Projetos de intervenção voltados para o SUS, atuando nas áreas de atenção, gestão e formação, com as seguintes temáticas: humanização, formação PSE, parto, NASF, EAD e Saúde do Trabalhador.
Análise Crítica O Brasil é diverso cultural, epidemiológica, economicamente. O cuidado em saúde requer um profissional qualificado e implicado em seu fazer, que considere a intervenção em saúde, uma estratégia de inclusão social. A formação tem que preparar sujeitos sensíveis a toda essa problemática, aos processos de adoecimento e suas possibilidades de cura. Um profissional criativo e protagonista em suas ações. Formação fragmentada e passiva e conteúdos distantes da sua realidade, depositados de forma mecânica, não favorecem isso. Há que se invocar o desejo de aprender, e de construir seu cotidiano, com o desafio de propor um campo teórico vivo, que desacomode.
Conclusões e/ou Recomendações Essa formação, segue dando frutos e de alguma forma, apenas começando, na medida em que o grupo se mantém ativo, embora os atores envolvidos pertençam a cinco estados e quatro regiões do Brasil. Os projetos de intervenção começam a ser desenvolvidos e os ativadores pedem ajuda uns aos outros e trocam experiências. Esse relato discute a importância desse processo, seus limites e possibilidades estratégicas de superação e ampliação desse caminho onde ensinar/cuidar, aprender/ser cuidado provoca mudanças substantivas na construção de cidadania.
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