12/10/2016 - 13:30 - 15:00 GT 12 - Análise Institucional e Políticas de Saúde |
12034 - A PRODUÇÃO DO CUIDADO NA REDE DE URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. MONICA ALVES RODRIGUES - FSP /USP, JOAO HENRIQUE - FSP/USP, SERGIO LEAL - FSP/USP
Apresentação/Introdução A presente proposta de avaliação se propõe a trabalhar a partir da cartografia, entendida como “ciência e arte ao mesmo tempo” a temática de construção de uma avaliação compartilhada na rede de urgência e emergência do município de São Bernardo do Campo.
Objetivos O objetivo consiste em conhecer as apostas do gestor na rede de urgência e emergência e identificar no cotidiano das praticas a maneira como essas apostas tem contribuído para uma construção de processos avaliativos compartilhados. O foco de avaliação é a produção do cuidado em rede.
Metodologia As etapas nesse trabalho fogem do convencional, uma vez que, as questões relativas à avaliação não estavam claras. Para tanto iniciamos o processo avaliativo tem como ponto de partida uma conversa inicial com o Diretor do Departamento de Atenção Hospitalar e Urgência e Emergência.
Trata-se, pois, de uma abordagem qualitativa, segue um método que aproxima se da pratica etnografia. Assim o referencial teórico tem como base a literatura que aborda e reflete sobre a saúde /doença considerando os dilemas, conflitos, as emoções e itinerários terapêuticos. Diante disso, pretende-se explorar e apresentar “trabalho vivo em ato”, cujo ponto de partida é as apostas do gestor e a observação de encontros entre trabalhadores e desses com os usuários, num território de saberes, práticas, semiótico e subjetivo cujas respostas e conclusões não estão prontas e concluídas, mas sim em construção.
Discussão e Resultados Destacamos que os resultados a serem apresentados constituir se ao da analise do processo que esta em andamento.Quatro pontos foram apontados pelo diretor como produções importantes de cuidado em rede que ele aponta como significativa aposta: o Núcleo Interno de Regulação e o Kanban do Pronto Socorro Central, o Programa de Internação Domiciliar, o trabalho em rede das UPAs e as reuniões de território que contam com facilitador do departamento.Foi tecida uma importante aproximação das UPAs com as UBS. Há um mapeamento das condições específicas dos pacientes. As UBS são informadas sobre pacientes internados nas UPAs, tudo isso com a ajuda das equipes e dos apoiadores. As unidades são informadas sobre pacientes com três ou mais internações nas UPAs e uma maior atenção passa a ser direcionada a esses usuários no sentido de vinculá-los ao serviço e acompanhá-los. No caso de pacientes prioritários o acompanhamento é semanal..
al.
Conclusões/Considerações Finais há um mapeamento de pacientes mais frequentadores, que apresentam problemas crônicos, para os quais a UPA não é o melhor local. Para tanto a sensibilização das equipes para fazer o acompanhamento nos territórios é fundamentos dispositivos para a ampliação do cuidado em rede já existem, falta apenas motivar as equipes trabalharem com isso.
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