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Grupos Temáticos

12/10/2016 - 13:30 - 15:00
GT 26 - Emancipação, Educação e Análise Social

11328 - EDUCAÇÃO EM REDE: AS POTENCIALIDADES EMANCIPATÓRIAS DE EDUCAÇÃO DESENVOLVIDA NOS CURSOS DO NEXT
RITA DE CÁSSIA MACHADO DA ROCHA - PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENSINO EM BIOCIÊNCIAS E SAÚDE (PGEBS/IOC/FIOCRUZ) E MEMBRO DO NÚCLEO DE EXPERIMENTAÇÃO EM TECNOLOGIAS INTERATIVAS (NEXT/ENSP), PAULA CHAGAS BORTOLON - PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE (PPGICS) E MEMBRO DO NÚCLEO DE EXPERIMENTAÇÃO EM TECNOLOGIAS INTERATIVAS (NEXT/ENSP), NILTON BAHLIS DOS SANTOS - COORDENADOR DO NÚCLEO DE EXPERIMENTAÇÃO EM TECNOLOGIAS INTERATIVAS (NEXT/ENSP) E PESQUISADOR DA ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA (ENSP)


Apresentação/Introdução
A educação em rede é uma nova proposta de educação, com base na liberdade, nas relações horizontais e com foco nos participantes, na comunidade e nas negociações do saber (GOMES, 2013).
Os cursos , coordenados e ministrados pela equipe do Next, usaram metodologias de “educação em rede”, desenvolvidas pelo grupo e com caraterísticas de blended learning, aprendizagem ubíqua e híbrida. Um dos ambientes criados para interação com alunos foi o grupo no Facebook, que de acordo com Lampe et. al. (2011, p. 331), simplifica o processo de gerenciamento em uma rede de conexões.
Os passos para aplicação de uma educação em rede do Next são: a construção de um ambiente de aprendizagem, como exemplo, a criação de um grupo no Facebook, a criação de uma netiqueta que pode ser explícita ou implícita no grupo, a construção de um acordo pedagógico com a turma, a criação de uma playlist específica para cada curso no Canal do Youtube e de uma pasta no Drive para compartilhamento e edição de documentos colaborativos. Nota-se que o grupo no Facebook, a playlist no Youtube e o Drive eram repositórios para organização dos materiais dos cursos e ambientes para promover discussões.


Objetivos
Criar um observatório de experimentações dos cursos realizados pelo Next com a educação em rede e sua concepção como espaço permanente de aprendizagem;



Metodologia
Estudo exploratório sob a forma de estudo de caso descritivo e a prática de imersão do pesquisador no campo estudado, neste caso a internet, valeu-se do que Gutierrez (2009) aponta como autoetnografia. Como assumi o papel de aluna e observadora, os critérios da pesquisa participante que Peruzzo (2008) aponta foram adotados: o compromisso com a inserção e vivência no grupo pesquisado, a interação como membro no grupo, a comunicação das intenções do estudo no grupo e o desenvolvimento dos resultados.
Os cursos observados foram: Andando nas Nuvens: Noções de Computação em Nuvem e Introdução ao uso de Tecnologias Interativas (Experiência 1); Pensando a Internet, Saúde e Educação na Era da Complexidade” (Experiência 2), “Oito temas para se pensar a ciência, a sociedade e as redes na era da complexidade” (Experiência 3) e o Curso de Inverno (Experiência 4)


Discussão e Resultados
Os pontos em comum encontrados nos cursos foram: acordo pedagógico, a metodologia, a transmissão ao vivo, o grupo no Facebook e o grupo ativo depois do curso.
A grande novidade percebida foi a utilização da metodologia de “educação em rede”, com características de blended course, aprendizagem ubíqua e híbrida. As aulas eram transmitidas ao vivo, via hangout on air e passaram a ser recursos permanentes para estudos dos alunos e uma forma de dar acesso ilimitado ao conhecimento a quem quisesse participar da aula remotamente.
Os grupos criados no Facebook, os vídeos no Youtube, os documentos colaborativos são ambientes criados para interação dos alunos onde podem postar, iniciar discussões, compartilhar temas relacionados as aulas, assistir as aulas remotamente e elaborar documentos colaborativos. Outros ambientes virtuais utilizados eram: a Wiki do Next para consulta de artigos e o Google Drive para trabalho colaborativo.
Os grupos permaneceram ativos depois do término do curso e novos integrantes aderiram à comunidade do curso, surgindo novas possibilidades de aprendizagem.


Conclusões/Considerações Finais
O fato de estar em uma comunidade se dá por uma razão específica e dentro desta razão específica tem uma razão de ser, tudo que exceder a esta razão é problema de cada um. Sendo assim, Martino (2014) afirma a existência das comunidades a partir de práticas corretas entre os seus membros, auto-organizadas e com as regras próprias (direitos e deveres).
O grupo de pesquisa desenvolve formas de sanar as dificuldades dos alunos quando percebidas, seja com uma alternativa de criação de um anjo, seja com telefone, discussões em grupo, comentários em posts ou emails.
A transmissão de uma aula são em recursos de educação permanente para estudo dos alunos. Os grupos dos cursos no Facebook são uma possibilidade de interação entre os alunos e discussões das temáticas trabalhadas em sala. E eles ainda se matem ativos após o curso. As dinâmicas favoreceram para que os alunos entendam o ensino-aprendizagem como um processo em rede, dinâmico e colaborativo.


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