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Grupos Temáticos

10/10/2016 - 13:30 - 15:00
GT 40 - Marcadores Sociais da Diferença e Formação

11919 - A FORMAÇÃO EM GÊNERO, SEXUALIDADE E SAÚDE COLETIVA NO CURRÍCULO DAS GRADUAÇÕES PRESENCIAIS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
FRANCISCO ANDERSON CARVALHO DE LIMA - UECE, MARIA RAQUEL RODRIGUES CARVALHO - UECE, FERNANDA NAIARA DA FROTA LOBATO - UFC, MARIA SALETE BESSA JORGE - UECE


Apresentação/Introdução
A saúde coletiva é um campo de estudo e ação transdisciplinar, sendo compreendida como uma das grandes áreas da Medicina. As integrações curriculares e disciplinares dos cursos de saúde no Brasil convocam uma constante mudança, objetivando a operacionalização e o desenvolvimento de novas formas de pensar e atuar junto à sociedade através da implementação de reciprocidades entre o meio acadêmico, a comunidade, serviços de saúde e educação e movimentos sociais. No Brasil empreenderam-se políticas públicas que versam sobre as relações de gênero, ampliando as discussões no campo da saúde sexual e reprodutiva, objetivando garantir cuidado integral a necessidades específicas de saúde e capacitação e fomento da discussão com atores do Sistema Único de Saúde e instituições, orientando-se pelos princípios e diretrizes do SUS.


Objetivos
O objetivo deste trabalho foi avaliar os currículos dos cursos de graduação presenciais do Centro de Ciências da Saúde, Centro de Humanidades e Centro de Estudos Sociais Aplicados da Universidade Estadual do Ceará (UECE), no que tange à formação em saúde coletiva, gênero e sexualidade.


Metodologia
Realizou-se leitura das legislações que instituem as políticas de saúde sexual e reprodutiva no Brasil. Realizou-se, também, levantamento e análise documental dos projetos dos seguintes cursos: Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Nutrição, Medicina e Medicina Veterinária, do Centro de Ciências da Saúde; Psicologia e Ciências Sociais, do Centro de Humanidades; e Serviço Social, do Centro de Estudos Sociais Aplicados. Para a discussão utilizou-se a noção de saúde coletiva de Ceccim e teorizações sobre gênero e sexualidade. Foram organizados quadros e tabelas com as informações obtidas do levantamento do material.


Discussão e Resultados
Destaca-se a operacionalização da integralidade para a formação de recursos humanos em saúde com ênfase no SUS em níveis de graduação e pós-graduação. Os cursos de Medicina e Serviço Social concentram 70% das disciplinas de Saúde Coletiva, enquanto que alguns não contam com nenhuma, apesar de fazerem parte do Centro de Ciências da Saúde. Contudo, esses cursos não apresentarem em seus projetos nenhuma disciplina que envolva diretamente Gênero, Sexualidade e Saúde Sexual e Reprodutiva. As disciplinas que enfocam diretamente tais temáticas compreendem 20% do total de disciplinas pesquisas e distribuem-se somente nos cursos do Centro de Humanidades. Infere-se a necessidade de se pensar a formação em saúde coletiva na UECE em nível de ensino formal. Os currículos encontram-se defasados. A discussão em gênero e sexualidade limita-se a cursos do centro de humanidades, sendo esta temática ainda apropriada e integralizada no currículo e formação em saúde da instituição.


Conclusões/Considerações Finais
Os achados indicam que podem haver consequências para a atuação dos futuros profissionais das áreas de saúde. O que pode acarretar em dificuldades de implementação das políticas de saúde voltadas para populações específicas, sobretudo que atravessem a questão do gênero e sexualidade. Pode-se, também, gerar barreiras no processo de humanização em saúde e atuação no SUS. Os profissionais não estão sendo suficientemente formados com esta perspectiva, ficando a cargo da educação permanente, em nível profissional, e programas de práticas integrativas e de trabalho, em nível de graduação, a função de realizar esta tarefa. Vale ressaltar a necessidade de maior integração das humanidades na formação em saúde.


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