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Grupos Temáticos

10/10/2016 - 15:00 - 16:30
GT 39 - Cuidado Materno-Infantil, Parentalidade, Saúde da Criança

10887 - EXPERIÊNCIAS E SENTIMENTOS RELACIONADOS AO CUIDADO DE CRIANÇAS COM DIABETES MELLITUS TIPO 1
KAMILLA ARRUDA BARBOSA - UNISANTOS, GUILHERME ARANTES MELLO - UNISANTOS


Apresentação/Introdução
Introdução: As doenças crônicas caracterizam-se por transtornos à saúde que se estendem por longos períodos de tempo, podendo persistir por toda a vida do indivíduo. Na infância, a doença crônica comumente determina o enfrentamento pela criança de variados obstáculos, seja no grande impacto sobre as atividades diárias, sofrimento com questões psicológicas, hospitalizações, tratamentos dolorosos, e efeitos indesejáveis da própria terapêutica. O tratamento adequado ainda é dificultado por uma série de questões muito sensíveis nos quadros infantis. A família é parte fundamental no processo de cuidado da criança no tocante à terapêutica e aos determinantes que possam agravar o seu estado de saúde. Precisa estar totalmente inserida no processo de cuidar da criança acometida pela doença crônica durante a hospitalização e, sobretudo, no domicílio. Para tanto, é imprescindível conhecer a patologia, suas manifestações e implicações, além de desenvolver habilidades de cuidado, a fim de melhor assistir à criança.


Objetivos
Objetivo: Compreender a vivência das mães ou responsáveis pelo cuidado de crianças portadoras de diabetes mellitus tipo 1, tais como expressas por elas próprias, em um Ambulatório de Especialidades Médicas, localizado na cidade de Santos - SP.


Metodologia
Metodologia: Optou-se pela abordagem qualitativa, que trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças e atitudes. Entrevistas semiestruturadas foram realizadas logo após a consulta médica ou após agendamento de acordo com a preferência da mãe ou responsável. As entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra. O processamento das falas foi feito por meio de análise do conteúdo/ enunciados. Participaram do estudo dez mães/ responsáveis por crianças portadoras de diabetes mellitus tipo 1 que fazem o tratamento no ambulatório de diabetes infantil do Ambulatório de Especialidades Médicas da Região Central Histórica (SEAMBESP-RCH) da cidade de Santos – SP.


Discussão e Resultados
Resultados: O cotidiano de crianças portadoras de diabetes e suas famílias são permeados por numerosos desafios, tais como: pouco preparo dos profissionais da área da educação no que diz respeito aos cuidados dispensados à criança diabética durante o período escolar; a superficialidade relatada pelas mães/ responsáveis no que diz respeito às orientações fornecidas pelos profissionais de saúde; ao bullying sofrido por alguns estudantes em função da sua patologia, acarretando sofrimento, desinteresse pela escola, absentismo, diminuição do rendimento escolar, entre tantos outros.


Conclusões/Considerações Finais
Conclusão: Qualificar o cuidado à criança diabética requer a busca de estratégias efetivas, por meio de uma abordagem integral, abrangendo os elementos psicossociais, fisiopatológicos, educacionais e de reorganização da atenção à saúde. A participação de todos (profissionais de saúde, escola e a família) interfere de maneira efetiva no enfrentamento dos obstáculos da vida, fortalecendo a resiliência, melhorando a qualidade de vida e, portanto, o controle da doença.

Palavras-chave: Diabetes mellitus, criança, diagnóstico.


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