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Grupos Temáticos

10/10/2016 - 15:00 - 16:30
GT 39 - Cuidado Materno-Infantil, Parentalidade, Saúde da Criança

12160 - PATERNIDADE E CUIDADO: EXPERIÊNCIA DE CONSTRUÇÃO DE SABERES SOBRE O PRÉ-NATAL MASCULINO NA ATENÇÃO BÁSICA EM 05 MUNICÍPIOS DA REGIÃO DE SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA-MT
ALBERTO YASSUO YOSHIARA - SES-MT


Período de Realização da experiência
19 de outubro à 22 de outubro de 2015


Objeto da experiência
Parte-se do princípio em que a PNAISH agrega uma lógica relativamente nova e complexa, gera algumas incompreensões frente os Programas de Saúde para Populações Vulneráveis e dificuldades de visualização da população masculina em seu cuidado à saúde por parte dos trabalhadores e gestores da saúde, ocasionando problemas no planejamento de estratégias e ações. Assim, buscou-se a sistematização do trabalho em Saúde com foco na construção de rodas de conversa sobre o Pré-Natal masculino, com profissionais de saúde nos 05 municípios de abrangência do Escritório Regional de Saúde (ERS) de São Félix do Araguaia, conforme os diretrizes da Área Técnica de Atenção Integral à Saúde do Homem da SES-MT


Objetivo(s)
Relatar a experiência de um trabalho de assessoria in loco para implantação da Política de Atenção Integral em Saúde do Homem (PAISH) nos municípios de abrangência do Escritório Regional de Saúde (ERS) de São Félix do Araguaia, com foco no Eixo Paternidade e Cuidado, estratégia do Pré-Natal masculino.


Metodologia
Estudo descritivo de relato de experiência, detalhando o processo de sistematização do trabalho em saúde desde o planejamento das estratégias, análise de situação de saúde do Homem, levantamento de problemas, possibilidades e limites, viagens técnicas à validação dos resultados em Comissões Intergestores Regionais (CIR) Norte Araguaia Karajá. Foram realizadas rodas de conversa com profissionais de saúde convidados dos municípios, com apresentação da PNAISH, do Eixo Paternidade e Cuidado, além da estratégia do Pré-Natal masculino. Foi realizada visita em Hospital Maternidade da cidade polo de região, unidades de saúde da família e com gestores da administração municipal e de saúde para esclarecimentos e levantamento da situação de saúde. A construção foi conduzida e concluída pelos profissionais técnicos da área técnica de saúde do homem do nível central da SES-MT na segunda quinzena do mês de outubro de 2015


Resultados
As rodas de conversas propiciaram além da troca de experiência entre os profissionais, a percepção de trabalhos realizados. Os municípios problematizaram suas situações de saúde e apresentaram estratégias encontradas para inclusão de homens nos cuidados gerais em saúde para além dos meses “azuis”, parcerias intra e intermunicipais, demandas espontâneas desta população, ações dentro e fora de eventos temáticos. Os gestores apontaram para problemas e dificuldades, instabilidade política e econômica, apesar de sensíveis às demandas populares. Os trabalhadores suscitaram a necessidade de GTs para implantação do Pré-Natal masculino, estabelecimento de fluxo deste pré-natal, utilização da ferramenta TELESSAÚDE, estudo sobre a lei do acompanhante, “Programa P”, acesso e ambiência das unidades. Houve bastante interesse na temática mas ainda há dificuldade para sistematização e publicização do trabalho cotidiano.


Análise Crítica
A proposta de sistematização do trabalho em saúde não objetivou resultado imediato, mas construir possíveis lógicas com relação ao autocuidado masculino e à inclusão do homem ao cuidado paterno. A experiência possibilitou a detecção das diversas fragilidades de gestão, de ações e a fragmentação das áreas. Há consenso nos municípios quanto a importância do programa, mas desconhecimento sobre a população alvo, foco centrado na atenção especializada e na doença prostática. Por outro lado, a baixa percepção de que a Saúde do Homem não se restringe às campanhas temáticas contrasta com a busca da população masculina pelas ações em saúde. Há posicionamentos defensivos e também vários posicionamentos favoráveis às estratégias, possibilidades de parceria e engajamento de trabalhadores de saúde e gestores frente as necessidades percebidas, além da relação próxima e constante do ERS das gestões municipais de saúde.


Conclusões e/ou Recomendações
Planos de Ação com base nas necessidades locais, foco em gestores e instâncias decisórias, descentralização do planejamento, supervisão, controle, monitoramento e avaliação junto às regionais, adotando a estratégia de qualificação da rede de atenção integral a saúde, com foco na AP são metas claras. Pesquisas são necessárias, a experiência é incipiente, mas ainda assim é modelo de possibilidades para as demais regiões. Situações desfavoráveis não ofuscam a solução de problemas e as estratégias locais, que são campo frutífero de possibilidades, com benefícios à população matogrossense


Realização:



Apoio:




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