10/10/2016 - 15:00 - 16:30
GT 33 - Desigualdades em Saúde: Cor/Raça e Gênero |
11030 - PROJETO AFROATITUDE E DISCIPLINA SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA DA FAMED/UFAL: AÇÕES DE SAÚDE, PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL JUNTO À REMANESCENTES DE QUILOMBO, EM ANADIA, AL
JORGE LUÍS DE SOUZA RISCADO - FAMED/UFAL, MARIA EDNA BEZERRA DA SILVA - FAMED/UFAL, KELLY CRISTINA DO NASCIMENTO - NASSAU/AL, JARBAS RIBEIRO DE OLIVEIRA - ENFERMAGEM UFAL ARAPIRACA, MARIA APARECIDA BATISTA DE OLIVEIRA - FAMED/UFAL, ROSILENE FLORÊNCIO DA SILVA - CEDU/UFAL, LAUDEMI JOSÉ DE OLIVEIRA - UNIP/AL, JOSÉ MANOEL ÂNGELO - NASSAU/AL, SIDNEY JOSÉ DOS SANTOS - APHAL/AL
Período de Realização da experiência
Início no mês de fevereiro/2016 e encontra-se em andamento, com fim previsto para outubro/16.
Objeto da experiência
Discrepâncias ainda são visíveis quando comparamos os indicadores de saúde da população negra com a branca. A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) para o SUS apregoa a priorização da redução das desigualdades étnicos-raciais, o combate ao racismo e ao racismo institucional.
Objetivo(s)
Objetivou-se promover oficinas na temática do direito à saúde para empoderamento e advocacy de lideranças quilombolas e, agentes comunitários de saúde.
Metodologia
Cenário: A Comunidade Remanescente de Quilombo Povoado Jaqueira, encontra-se no município de Anadia, em Alagoas. Lançando mão de metodologias ativas, promoveu-se 09 Oficinas de sensibilização, a partir de evidências científicas de saúde e educação. Oficinas sobre Diretrizes e Princípios do SUS; Educação Popular em Saúde; Construção (Mamulengos) de Material de IEC; Contação de História e Identidade Negra; Doença Falciforme; Álcool e outras drogas; Violência doméstica e sexual contra criança, adolescente, adulto, idosos e Lei Maria da Penha; Saúde do Homem e, Diáspora Negra no Brasil e Saúde da População Negra. Foram disponibilizadas 40 vagas por oficina. Estas acontecem nos finais de semana com a duração de 16 horas.
Resultados
A média tem sido em torno de 32 participantes das oficinas que aconteceram até o momento. Alguns resultados estão a ser observados como a participação no Conselho Municipal de Saúde; movimento para criação e implementação do Comitê Técnico Municipal da Saúde da População Negra enquanto instância do Observatório Municipal; aproximação das Secretarias Municipais de Saúde e Educação, junto ao CES/AL, participação no XXXII CONASEMS e, aproximação das práticas médicas e enfermagem em comunidade, d@s alun@s de IES pública e privada. Foi movimentado uma Equipe ESF, de forma itinerante, funcionando a cada 15 dias, na Comunidade, tendo por local, a Escola.
Análise Crítica
Consideram-se essas ações enquanto possibilidades de monitorar e avaliar os indicadores e as metas pactuadas para a promoção da saúde da população negra, tendo em vista as rupturas das iniquidades de saúde no município.
Conclusões e/ou Recomendações
Sugere-se uma maior efetividade de saúde junto à Comunidade; na possibilidade de implantação e implementação de uma equipe definitiva e perene de UBS/ESF.
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